Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Romaro Antonio
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Orientador(a): |
Mattos, José Roberto Linhares de |
Banca de defesa: |
Mattos, José Roberto Linhares de,
Oliveira, José Sávio Bicho de,
Mattos, Sandra Maria Nascimento de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12698
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Resumo: |
Motivados pelo processo histórico e social na formação de mais de 138 (cento e trinta e oito), comunidades remanescentes de quilombos, identificadas no estado do Amapá, e buscando compreender o processo de ensinagem da matemática escolar com foco no cotidiano destes grupos sociais, realizamos uma pesquisa, fundamentada nas ideias de Ubiratan D’Ambrosio, sobre a etnomatemática vivenciada em uma comunidade remanescente de quilombo. O objetivo foi investigar a relação da cultura com o saber escolarizado e a forma que o ensino dialoga com a realidade local. Os sujeitos da pesquisa são professores, pedagogos e alunos da Escola Municipal Goiás, localizada no distrito do Coração, divisa entre os municípios de Macapá, Santana e Mazagão Velho no estado do Amapá. Utilizamos técnicas de entrevistas e observação, com foco na prática pedagógica dos professores de matemática na escola. Os resultados obtidos apontam para uma educação escolarizada com foco na valorização da cultura local e que fortalece as relações étnicas na busca por igualdade e estabelece um resgate artístico-cultural de importantes movimentos como Marabaixo e atuação dos ladrões de Marabaixo. Encontram-se reunidos aqui, um conjunto de atividades, projetos e ações que potencializam a educação na escola e que foi objeto da pesquisa. Esperamos que este trabalho contribua para reflexões sobre currículos, que possam contribuir com a divulgação e com discussões sobre as comunidades quilombolas neste país. Por fim, esperamos que efetivamente os ensinos pautados nos valores étnicos possam ocupar o protagonismo educacional na valorização da realidade dos alunos e no reconhecimento dos saberes não escolarizados. |