Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Barcellos, Sérgio Botton
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Orientador(a): |
Santos, Raimundo Nonatos dos
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Banca de defesa: |
Santos, Raimundo Nonatos dos,
Medeiros, Leonilde Servolo de,
Souza, Tânia Clemente de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11573
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Resumo: |
Essa dissertação tem como problema de pesquisa a constituição do discurso da Agroecologia, junto aos assentados, assistência técnica e coordenação política do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Esse estudo se justifica na medida em que a Agroecologia é apontada como alternativa de viabilização socioambiental e econômica nos assentamentos. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi problematizar o contexto e os sentidos do discurso agroecológico no MST. Também foram analisadas as modificações ocorridas nos sentidos e nas marcas discursivas no processo de formação do discurso da Agroecologia no MST, buscando em meio a esse percurso identificar os principais sujeitos que, em determinado período e contexto, possam ter mediado e influenciado esse processo. Como hipótese central acredita-se que a partir das experiências acumuladas pelo MST, o discurso da Agroecologia seria um discurso com características próprias ao Movimento, mesmo que oriundo de outros sujeitos, de diversas correntes teóricas e vertentes políticas nacionais e internacionais. Optou-se pelo método qualitativo para conduzir as etapas do estudo. Para a compreensão da constituição desse discurso no MST, o presente estudo teve como universo de pesquisa as publicações acadêmicas as quais abordam questões sociohistóricas relativas ao MST, inclusive as relacionadas à temática agroecológica, bem como os materiais informativos e de formação política veiculados pelo Movimento. Também faz parte desse universo um assentamento de Reforma Agrária considerado sob a coordenação do MST no qual foi realizada uma pesquisa empírica. Esse assentamento chama-se Santa Rosa e está localizado no município de Tupanciretã, no estado do Rio Grande do Sul (RS). Para a coleta de dados foram eleitos os seguintes procedimentos: observação participante, entrevistas semi-estruturadas e análise documental. O discurso da Agroecologia enunciado no MST foi considerado um mobilizador de sentidos como a língua, os sujeitos e a história. Desse modo, a constituição desse discurso ocorreu como uma forma de continuar legitimando o tema da Agroecologia relacionado em especial as questões da soberania alimentar e a contraposição da pequena produção agrícola ao agronegócio. Ao mesmo tempo a enunciação desse discurso é percebida com limitações e contradições principalmente devido ao contexto estabelecido nos assentamentos mediante os aspectos relativos à necessidade de sobrevivência dos assentados e o avanço do agronegócio nos assentamentos. |