Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Águida Aparecida de
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Orientador(a): |
Rosa, Carlos Alberto da Rocha
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11845
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Resumo: |
Óleos essenciais e extratos vegetais de plantas aromáticas são reconhecidos por suas propriedades antimicrobianas e eficiência como antioxidante de alimentos. As micotoxinas são metabólitos tóxicos produzidos por fungos filamentosos em alimentos, sendo particularmente nocivas a animais e humanos. A ocorrência de micotoxinas ocorre depois de um processo de oxidação, consequentemente, a prevenção da oxidação é um meio de evitar a produção de micotoxinas, como a ocratoxina A, que é uma toxina nefrotóxica, principalmente produzida por Aspergillus ochraceus, Aspergillus niger e Aspergillus carbonarius em áreas tropicais. Há evidências de que antioxidantes sintéticos possam ser prejudiciais à saúde animal e humana. Assim, este estudo objetivou avaliar o efeito inibitório de plantas aromáticas brasileiras (óleos essenciais obtidos por hidrodestilação e extração hexânica; e extratos vegetais: etanólico e aquoso) sobre o crescimento de A. ochraceus NRRL 3174 e A. carbonarius RC 2054 (UNRC). Um total de 40 extratos de plantas oriundos de dez espécies vegetais: manjericão (Ocimum basilicum), canela (Cinnamomum zeylanicum), cravo (Eugenia caryophyllata), cominho (Cuminum cyminum), manjerona (Origanum majorana), noz moscada (Myristica fragrans), orégano (Origanum vulgare), alecrim (Rosmarinus officinalis), hortelã (Menta piperita) e erva-doce (Pimpinella anisum) foram submetidos a uma seleção pelo teste de difusão em agar para eleger os que proporcionassem os maiores halos de inibição fúngica. Os óleos essenciais de orégano (obtidos por hidrodestilação e extração hexânica), de alecrim (obtido por hidrodestilação) e o extrato etanólico de cravo foram os mais efetivos, e foram então escolhidos para a obtenção dos parâmetros de velocidade de crescimento e fase lag nas concentrações de 0, 50, 100, 150, 300 e 600 mg/kg em placas de Petri contendo meio agar extrato de levedura e sacarose (yeast extract sucrose agar - YES); as cepas foram inoculadas no ponto central, e o crescimento radial da colônia (mm/dia) foi mensurado diariamente. A velocidade de crescimento diminuía à medida que a concentração do óleo essencial aumentava em todos os tratamentos e cepas testadas. O óleo essencial de orégano mostrou os melhores resultados dentre os óleos essenciais. Comparando os quatro tratamentos, os melhores resultados foram obtidos com o extrato etanólico de cravo, e os piores resultados com o óleo essencial de orégano obtido por extração hexânica. A concentração de 600 mg/kg foi a de maior poder inibitório. Esses resultados são interessantes na conexão com a prevenção do crescimento fúngico em muitos alimentos, e poderão ser usados em substituição dos produtos antifúngicos sintéticos. Mais estudos devem ser conduzidos para determinar a habilidade desses óleos e extratos na redução da produção de ocratoxina A. |