Calculadora em sala de aula: um estudo focado na aprendizagem de alunos do Ensino Médio Profissionalizante
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13225 |
Resumo: | Num mundo onde usamos acentuadamente as ferramentas da Internet, parece-nos pouco provável pensar em educação sem a apropriação de recursos tecnológicos. Alguns pesquisadores sinalizam investigações que apoiam a utilização da calculadora em sala de aula, em função da possibilidade de exploração dos conceitos matemáticos. Outras investigações se mostram contrárias, argumentando que o recurso deixará o aluno preguiçoso e com pouco raciocínio matemático. Esta pesquisa é fruto da inquietação do autor ao observar dificuldades de seus alunos do Ensino Médio Profissionalizante do Curso Técnico de Eletromecânica com cálculos. Sendo assim, desenvolvemos esta investigação com o propósito de estudar a inserção da calculadora em sala de aula mediante o uso de atividades instigadoras. As tarefas implementadas envolveram diferentes tipos de cálculos matemáticos, convergindo para a aplicação na disciplina de Tecnologia dos Materiais, específica do referido curso, sendo aplicadas sobre um grupo aproximado de dezesseis discentes. Além das respostas para cada tarefa e da observação dos estudantes trabalhando com a calculadora, os dados foram coletados mediante fichas de reflexão e de gravação em áudio. Por compactuarmos com a ideia de que o conhecimento pode ser construído a partir das interações, esta proposição visou desenvolver distintas formas de interação: com o grupo, com a máquina, com o formador. Mediante uma pesquisa de intervenção e referencial teórico focado em pressupostos de Bakhtin e de Vygotsky, ilustramos análises acerca das intervenções, revelando, particularmente, aspectos do raciocínio matemático e contribuições da calculadora para aprendizagem de alunos desse segmento. As análises também indicaram que o uso da calculadora, aliada às atividades instigadoras, pode potencializar o pensamento matemático dos sujeitos, uma vez que permite que os mesmos reflitam e redimensionem conceitos envolvidos na resolução de uma tarefa. |