Eficácia de plantas medicinais no controle de parasitos gastrintestinais de Gallus gallus: testes in vitro e in vivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Vita, Gilmar Ferreira lattes
Orientador(a): Ferreira, Ildemar
Banca de defesa: Ferreira, Ildemar, Borba, Helcio Resende, Pereira, Maria Angélica Vieira da Costa, Aurnheimer, Rita de Cássia Martins, Campos, Sérgio Gaspar de
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9239
Resumo: A pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Zoologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e Setor de Parasitologia Animal da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, estado do Rio de Janeiro, no período de 2013 a 2016. O objetivo foi testar in vitro e in vivo a eficácia das plantas medicinais Baccharis trimera (Less.) DC., Eucalyptus globulus Labill., Mentha piperita Linnaeus e Spigelia anthelmia Linnaeus, nas formas fitoterápica e homeopática, como meios alternativos para o controle de endoparasitos de Gallus gallus Linnaeus, 1758 (Galinha Caipira), um sério problema que afeta a criação e desempenho de aves domésticas, ocasionando morte quando muito intenso, retardo de crescimento, redução de índice de conversão alimentar e aumento na suscetibilidade às doenças infecciosas. As metodologias utilizadas foram preconizadas por Coles et al. (1992), creditada pela World Association for the Advancement of Veterinary Parasitology (WAAVP), organização referência para testes anti-helmínticos, e Hubert e Kerboeuf (1992). Para as plantas B. trimera e M. piperita, os ensaios in vitro demonstraram moderada taxa de eficácia com valores máximos de 80,00%, e o ensaio in vivo, baixa taxa de eficácia, com valores máximos de 9,31%. Para E. globulus e S. anthelmia, os ensaios in vitro e in vivo demonstraram alta taxa de eficácia, com valores acima de 80,00%. A pesquisa evidenciou a presença dos gêneros Ascaridia, Capillaria e Heterakis. As plantas demonstraram em certos momentos índices superiores ao produto tradicional utilizado (Febendazol).