Os fatores de motivação no trabalho: o que pensam os líderes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Ferreira, André lattes
Orientador(a): Boas, Ana Alice Vilas lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Gestão e Estratégia
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15219
Resumo: Um dos grandes desafios das organizações nos dias de hoje é criar um ambiente de trabalho motivador para seus empregados. Esse desafio acentua-se quando se verifica a intenção, por parte dos indivíduos, de valorizarem cada vez a qualidade de vida. Assim sendo, se o ambiente de trabalho não trouxer a satisfação desejada, em contrapartida ao nível de esforço, há uma tendência natural para a economia de esforços no local de trabalho e alocação desta mesma energia em ações que realmente despertem o interesse do indivíduo. Partindo da premissa que o papel dos gestores na criação de um ambiente de trabalho motivador é de grande relevância, este trabalho pretende verificar se para as lideranças nas organizações é possível haver uma complementaridade entre as teorias de motivação. Para este estudo foi solicitado que estas lideranças assinalassem o seu grau de concordância com as seguintes teorias de motivação: Expectativas, Fixação dos Objetivos, Eqüidade, Dois Fatores, ERG e Necessidades Socialmente Adquiridas. Posteriormente foi solicitado que hierarquizassem suas preferências em relação a estas seis escolas de motivação. Os resultados demonstraram que é possível, na percepção das hierarquias, realizar uma interação entre essas teorias, pois não houve discordância quanto aos seus postulados teóricos. Com referência às preferências das lideranças, a classificação final considerou a teoria ERG de Clayton Alderfer como a mais adequada para se definir motivação, em seguida foram escolhidas: expectativa, fixação dos objetivos, dois fatores, eqüidade e por último a teoria das necessidades socialmente adquiridas. Os resultados da pesquisa reforçam a influência da Teoria das Necessidades de Maslow, no qual é baseada a teoria de Alderfer, sobre as percepções das lideranças. Indicam que formulação da teoria das expectativas tem forte apelo sobre as lideranças e por fim demonstra que as lideranças ainda devotam à remuneração um papel de grande importância no processo de motivação.