Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Silva Filho, Reinildes
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Orientador(a): |
Cassino, Paulo Cesar Rodrigues
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9191
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Resumo: |
As vespas são insetos holometabólicos, ou seja, apresentam quatro fases durante o seu ciclo vital: ovo, larva, pupa e adulto. Os vespídeos sociais constroem seu próprio ninho que, normalmente, é feito de fibras vegetais trituradas e alguns podem ser bastante grandes e complexos, dependendo da espécie construtora. Os ninhos de Polistes lanio lanio são relativamente pequenos, apresentando nidificação durante todo o ano. Este estudo objetivou investigar a bionomia dessa espécie e correlacionar fatores climáticos e as influências sazonias com o período de desenvolvimento pós-embrionário desta vespa social. O período de estudo foi compreendido entre setembro de 2004 a agosto de 2006, quando foram monitorados 84 ninhos. A duração do ciclo de vida da colônia de P. l. lanio foi de 36 a 303 dias. A menor duração do estádio de ovo foi registrada no verão, e a maior no inverno. O estádio de larva foi longo na primavera, no outono e no inverno e curto no verão. O estádio de pupa foi mais curto no verão e mais longo durante as demais estações, enquanto a emergência dos adultos foi mais longa no inverno e na primavera e mais curta no outono e no verão. O comportamento de forrageamento dos vespídeos durante visitas às inflorescências de uma liana (trepadeira) foi observado no período de janeiro a maio de 2002 e 2004. Verificou-se maior diversidade do gênero Polistes no forrageio durante o período de floração da espécie vegetal Reissekia smilacina (Sm.) Steud. (Rhamnaceae) e a atividade forrageadora foi mais intensa no período da manhã. 20 colônias de Polistes l. lanio foram utilizadas objetivando estimar o raio de aço e a capacidade de retorno de rainhas subordinadas em atividade forrageira, visando a determinar sua área de forrageamento no campus da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, no período de janeiro de 2004 a junho de 2005. A distância máxima de retorno às colônias das rainhas subordinadas, com retorno de 100% foi de 2.050 m e a área de forrageamento teórica de 13,2 km2. Objetivando verificar a ocorrência e identificar espécies de parasitóides larvais de Polistes l. lanio, visando estudar a interação biológica entre hospedeiro e parasitóide, 17 ninhos foram acondicionados em potes de polietileno, no período de outubro de 2004 a setembro de 2005, enquanto que, no período de outubro de 2005 a maio de 2006, 18 outros ninhos foram monitorados diariamente, quando se verificou ataque e coleta de parasitóides. Observaram-se a emergência nas larvas de P. l. lanio os seguintes parasitóides: Pachysomoides stupidus (Cresson) (Hymenoptera: Ichneumonidae, Cryptinae), Brachymeria vesparum Delvare & Boucek (Hymenoptera: Chalcididae) e Microcharops peronatus (Cameron) (Hymenoptera: Ichneumonidae, Campopleginae), coletando-se ainda, após o ataque às colônias: P. stupidus, M. peronatus, e Enicospilus sp. (Hymenoptera: Ichneumonidae, Ophioninae), B. vesparum (Hymenoptera: Chalcididae) e Exasticolus fuscicornis Cameron (Hymenoptera: Braconidae, Homolobinae) e Apanteles sp. (Hymenoptera: Braconidae, Microgastrinae). Após a eliminação das células parasitadas, a rainha continuou a nidificação. |