Avaliação do método de quadrantes na estimativa de variáveis quantitativas em planos de manejo na Amazônia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Oliveira, Gabriel da Silva lattes
Orientador(a): Melo, Lucas Amaral de
Banca de defesa: Melo, Lucas Amaral de, Monte, Marco Antonio, Mello, José Márcio de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11327
Resumo: O presente estudo foi realizado com o objetivo de avaliar o método de quadrantes, na estimativa da abundância (), área basal () e volume comercial () de uma área de Floresta Ombrófila na Amazônia. Buscou-se atender a um limite máximo de erro de 10%, em torno da média amostral, a um nível de confiança mínimo de 0,95 para as variáveis estudadas. Foram simuladas amostragens por dois processos (aleatório e sistemático) com diferentes tamanhos de amostra, variando de 30 a 200 pontos de amostragem. Os valores estimados pelas simulações foram comparados com os valores reais das variáveis (, , ) registradas no censo. Foi considerada apenas a população com DAP ≥ 40 cm, de uma lista de 60 espécies, pertencentes às espécies consideradas de valor comercial em uma área de 1000 ha de floresta. Para cada amostra foram calculados e avaliados o erro de amostragem, o dimensionamento do tamanho amostral e o intervalo de confiança das variáveis. Utilizando amostras com 190 pontos quadrantes, respeitando a distância mínima de 100 m entre pontos, foi possível obter um erro de amostragem inferior a 10% para as variáveis , , tanto na amostragem aleatória, quanto na amostragem sistemática. Apenas a variável abundância foi capaz de incluir o valor real da população em seu intervalo de confiança, respeitando um erro inferior a 10%, utilizando 160 pontos quadrantes na amostragem aleatória. Com base no cálculo do dimensionamento da amostra, na amostragem aleatória, a utilização de 172 pontos é suficiente com base na precisão estabelecida para as variáveis , . Já na amostragem sistemática, o tamanho amostral dimensionado foi de 184 pontos. Recomenda-se a exclusão dos dados discrepantes, devido à influência que esses valores apresentam na redução da precisão do método de quadrantes. Conclui-se que o método de quadrantes superestimou os valores reais da população para área basal e volume comercial, alcançando a exatidão desejada apenas para a abundância. No entanto, a precisão das estimativas para abundância, área basal e volume comercial foi satisfatória para a aplicação do método de quadrantes em inventários florestais destinados a planos de manejo na Amazônia.