Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Neves, Leandro César Santana
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Orientador(a): |
Berriel, Marcelo Santiago
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Banca de defesa: |
Berriel, Marcelo Santiago,
Amaral, Clínio de Oliveira,
Castanho, Gabriel de Carvalho Godoy |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13914
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Resumo: |
Nesta dissertação, almejamos analisar a imagem posterior da Princesa Olga (†969), que agiu como regente de Kiev após a morte de seu marido, Igor, enquanto este cobrava tributo e seu filho Sviatosláv, sucessor natural, ainda menor de idade. Durante sua vida, Olga foi responsável por uma série de atos e medidas que a diferenciaram de outros governantes, com a decisão mais importante sendo sua conversão ao Cristianismo Ortodoxo de rito Grego por volta da década de 950. Muitos destes fatos que são conhecidos sobre a regente são omitidos, modificados ou exagerados em textos dos séculos posteriores, indicando a manipulação da memória sobre a princesa visando transformá-la em uma santa. Utilizando as reflexões sobre "conceito" de discurso hagiográfico de autores como Anneke Mulder-Bakker, Guy Philippart, Marc van Uytfanghe, entre outros; e da metodologia da leitura isotópica de Algirdas Greimas e Joseph Courtés, argumentamos que a imagem de Olga sofreu transformações pautadas nas necessidades dos autores e do público em duas fontes de Rus que tratam sobre ela diretamente, a Crônica dos Anos Passados (século XI ‒ XII) e o Louvor à Princesa Olga (século XIII), a fim de criar uma "Olga ideal" passível de ser relembrada e cultuada pelas características selecionadas |