Influência do enriquecimento ambiental na expressão comportamental e de C-fos em animais submetidos ao labirinto em cruz elevado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Almeida, Cláudio da Silva lattes
Orientador(a): Rocha, Fabio Fagundes da lattes
Banca de defesa: Sannago, Marcelo Felippe, Reis, Luis Carlos
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14939
Resumo: O presente trabalho estudou os efeitos do enriquecimento ambiental (EA) na expressão comportamental de camundongos nos testes do labirinto em cruz elevado (LCE), campo aberto (CA) e suspensão pela cauda (SPC) além de avaliar a expressão de c-fos no encéfalo de camundongos submetidos ao LCE após exposição ao EA em diferentes fases da vida. Casais de camundongos foram colocados em dois ambientes, enriquecido ou padrão e os filhotes destes casais utilizados nos experimentos aos 70 dias de idade. No primeiro experimento, os filhotes foram mantidos no mesmo ambiente de criação dos pais, sendo divididos em três grupos: PD1 (controle, ambiente padrão por toda a vida), ENR-ADAPT (enriquecimento por toda a vida, adaptado às condições padrão por 1 semana antes dos testes), ENR-TOTAL (enriquecimento por toda a vida) que foram submetidos a uma bateria de testes comportamentais. Em um segundo experimento, foram estudados 4 grupos: ENR (enriquecimento a vida inteira), ENRP (enriquecimento até o desmame), PENR (enriquecimento após o desmame) e CON (controle, vivendo em ambiente padrão por toda a vida) que foram submetidos ao LCE e logo após realizada a imunohistoquímica para c-fos. No experimento 1, os grupos ENR-ADAPT e ENR-TOTAL apresentaram menor grau de ansiedade no LCE, caracterizado principalmente por maior % de tempo de permanência nos braços abertos. No CA, os grupos ENR-ADAPT e ENR-TOTAL apresentaram aumento das atividades motora e exploratória com aumento no número de quadrantes percorridos e levantamentos realizados. O protocolo utilizado não apresentou atividade do tipo antidepressiva no SPC. No experimento 2, todos os grupos submetidos ao EA demonstraram redução da ansiedade no LCE, caracterizada por aumento das % de tempo e entradas nos braços abertos. Na análise da expressão de c-fos não houve diferenças significativas na análise de c-fos dos grupos ENR, ENRP e PENR em relação ao grupo CON na substância cinzenta periaquedutal, córtex cingulado e nos núcleos medial, central e basolateral da amígdala. Assim o enriquecimento ambiental parece promover efeitos ansiolíticos quando implementado em qualquer fase da vida no teste do LCE, este efeito parece não estar correlacionado com alterações na atividade neuronal nas áreas analisadas.