Utilização de resíduo celulósico na composição de briquetes de finos de carvão vegetal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Benício, Elizabeth Lemos lattes
Orientador(a): Carvalho, Alexandre Monteiro de lattes
Banca de defesa: Yamaji, Fabio Minoru, Mendes, Marisa Fernandes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11355
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade dos briquetes produzidos a partir do material de baixa granulometria, classificado como finos de carvão vegetal, considerado resíduo do processo de transporte, manuseio e empacotamento do carvão. A moinha de carvão foi coletada na cidade de Volta Redonda, Rio de Janeiro, em uma indústria produtora de briquetes de carvão vegetal. Como componente adicional do processo de briquetagem foi avaliada a utilização de outro material residual, o “resíduo celulósico” também chamado de “lama”, gerado na decantação dos efluentes da indústria de produção de papel. O trabalho foi dividido em duas etapas ou fases, sendo que foram utilizados os seguintes parâmetros para produção dos briquetes; Fase I: granulometria de 3 mm para os finos de carvão, cinco diferentes proporções de resíduo celulósico: 25%, 30%, 35%, 40% e 45%; na Fase II foi acrescentada uma porcentagem fixa de 10% de amido (aglutinante tradicional da indústria de briquetes de carvão) e porcentagens de 5%, 10%, 15%, 20% e 25% de resíduo celulósico; foi aplicada na prensagem dos briquetes uma pressão de 13 ton/cm2, a qual foi realizada em uma prensa de controle manual onde foi utilizado um molde fabricado em aço inoxidável para dar forma a cada briquete. A avaliação da qualidade dos briquetes foi feita por meio de ensaios físicos, mecânicos e químicos, sendo estes: umidade de equilíbrio, densidade aparente; teste de tamboramento e classificação granulométrica; resistência à compressão; análise química imediata, porcentagem de voláteis, carbono fixo e cinzas; e determinação do poder calorífico superior. Assim, foi possível verificar que a utilização conjunta do amido de milho como aglutinante e do resíduo celulósico pode ser realizada, produzindo em determinadas composições, briquetes resistentes e de boa qualidade e que briquetes analisados se mostraram uma alternativa interessante no aproveitamento conjunto de dois tipos de resíduos, contribuindo para uma melhoria na gestão ambiental dos processos citados como geradores destes materiais (indústria de papel e celulose e segmentos consumidores de carvão vegetal).