Teores de glomalina e substâncias húmicas em diferentes estágios sucessionais de floresta seca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Diniz, Jurema Diniz lattes
Orientador(a): Berbara, Ricardo Luiz Louro lattes
Banca de defesa: Santos, Gabriel de Araújo, Saggin Júnior, Orivaldo José
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade e Biotecnologia Aplicada
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13584
Resumo: Este trabalho contribui para o entendimento da relação da regeneração de florestas tropicais secas, com a atividade dos fungos micorrízicos arbusculares (FMAs). Tem como objetivos específicos: a extração e a quantificação de glomalina, de glomerosporos e de substâncias húmicas em diferentes sucessões de floresta seca. O objetivo é avaliar a atividade dos FMAs em diferentes estágios sucessionais de floresta seca, acrescentando e colaborando assim para o desenvolvimento dos projetos: “Functional links between aboveground changes and belowground activity with land use in the Americas: Soil biodiversity and food security” e “Human, Ecological and Biophysical Dimensions of Tropical Dry Forest”. Os teores de glomalina total e de carbono orgânico foram maiores na área de sucessão inicial e tardia de floresta seca, indicando maior influência do estoque de carbono na glomalina do solo. O maior número de esporos e glomalina, na área de sucessão inicial, mostrou a maior atividade dos fungos micorrízicos arbusculares em área perturbada que está se regenerando, sugerindo a contribuição dos FMAs para essa recuperação do ecossistema de florestas secas. As propriedades físicas e químicas diferentes do solo na área de sucessão intermediária provavelmente contribuíram para a baixa concentração de glomalina e carbono. Os maiores teores de ácidos húmicos e fúlvicos no solo de sucessão intermediária podem ter contribuído também para a baixa atividade dos FMAs e podem ser devidos à maior diversidade de espécies vegetais nesta área. É importante desenvolver estudos que comparem as propriedades químicas e físicas do solo com a atividade desses microorganismos simbiontes em diferentes sucessões vegetais; que analisem a influência das substâncias húmicas na atividade dos FMAs em campo; e da influência da diversidade de espécies vegetais na atividade dos FMAs.