Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Viviane Fernandes
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Orientador(a): |
Guerra, José Guilherme Marinho
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9124
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Resumo: |
Os objetivos deste trabalho foram avaliar o efeito de diferentes níveis de sombreamento em características morfofisiológicas de rúcula [Eruca sativa (Mill.)], rabanete (Raphanus sativus L.) e alface lisa e crespa (Lactuca sativa L.), cultivada no inverno e primavera, e alface crespa (Lactuca sativa), cultivada no inverno e verão, e analisar o comportamento destas hortaliças, sob manejo orgânico, no sistema de cultivo em faixas intercalares com crotalária (Crotalaria juncea L.). Os experimentos foram instalados no município de Seropédica, no Sistema Integrado de Produção Agroecológica (SIPA - Fazendinha Agroecológica km 47 ), no município de Seropédica, Rio de Janeiro. No primeiro experimento, conduzido em um Planossolo, o delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso com 4 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos constaram de quatro níveis de sombreamento (30%, 50% e 70% de restrição da radiação solar, e a testemunha a pleno sol), obtidos artificialmente por meio de armações galvanizadas em formato semicircular (túneis baixos) revestidas com sombrite. Os resultados demonstraram que em rúcula e alface lisa (plantio de primavera e inverno), o aumento dos teores de clorofila a e b, da altura, do número de folhas, da área foliar específica e total, em função do aumento do nível de sombreamento, não foram suficientes para promover aumento de matéria seca e fresca da parte aérea e, assim, estimular o crescimento das plantas. No rabanete, embora o aumento do nível de sombreamento tenha estimulado alterações morfofisiológicas na planta, que resultaram em maior produção de matéria seca e fresca da parte aérea, estas modificações não compensaram a redução do diâmetro, da produção de matéria fresca e seca, e produtividade de raízes. As alfaces crespas, cultivadas no verão e no inverno, apresentaram acréscimo na produção de matéria fresca da parte aérea até os níveis de 25% e 32% de sombreamento, respectivamente. Quando cultivada no verão, mostrou aumento da produção de matéria seca até o nível de 22% de sombreamento. Os resultados comprovam a capacidade adaptativa da alface crespa (plantio de verão) às condições utilizadas de restrição solar. O segundo experimento foi conduzido em um Argissolo Vermelho-Amarelo, série Itaguaí, adotando-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas, com 4 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos constaram do cultivo de hortaliças na ausência e presença de faixas intercalares de crotalária e de cobertura morta, formada pela palhada desta leguminosa. A produção de matéria fresca e seca da parte aérea da rúcula e a produção de matéria fresca da raiz do rabanete não foram influenciadas pelas faixas intercalares e pela cobertura morta. A presença de cobertura morta contribuiu para redução do número de plantas e diâmetro de raiz do rabanete e a maior produção de matéria seca foi observada no tratamento presença de faixas e ausência de cobertura morta. A produção de matéria fresca da alface lisa e crespa foi influenciada positivamente pela presença de cobertura morta, enquanto que a produção de matéria seca da alface lisa foi beneficiada e da alface crespa foi prejudicada pela presença das faixas intercalares de crotalária. |