“Gente grande tá sempre achando que criança tá por fora”: uma proposta de letramento literário por meio da leitura de A Bolsa Amarela, de Lygia Bojunga

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Oliveira, Sabrina de
Orientador(a): Queiroz, Mario César Newman de lattes
Banca de defesa: Queiroz, Mario Cesar Newman de lattes, Considera, Anabelle Loivos lattes, Fonseca, Rivia Silveira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15384
Resumo: Percebendo o uso do texto literário em sala de aula como pretexto para trabalhar atividades gramaticais, as quais exigem o domínio da norma padrão em modalidade escrita; para questões nas quais são abordados aspectos puramente técnicos; ou ainda para exercícios de caráter exclusivamente interpretativo, esta pesquisa tem por objetivo promover uma proposta adequada de letramento literário por meio da leitura do livro A Bolsa Amarela, de Lygia Bojunga, publicado em 1976. Assume-se, então, como objetivos a democratização da literatura, considerada a escola como espaço privilegiado para o acesso dos leitores iniciantes ao livro literário; e a proposição de uma sequência, ancorada nos estudos de Rildo Cosson, com vistas ao letramento literário dos educandos. Para tanto, adota-se a perspectiva da pesquisa- intervenção, uma vez que, identificadas falhas recorrentes na escolarização da literatura, busca- se uma estratégia que contribua efetivamente para a formação do leitor literário. A sequência para a leitura literária de um dos clássicos da literatura dirigida ao público infanto-juvenil, de Lygia Bojunga, foi desenvolvida tendo em vista educandos com idade entre 10 e 12 anos, cursando o sexto ano do ensino fundamental, em uma instituição pública, o CIEP Cora Coralina, localizado no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense; e concretiza-se pela leitura integral do livro em sala de aula, acompanhada de debates e registros escritos, que formariam a base de dados em caráter qualitativo. Tendo em vista a impossibilidade de aplicar a pesquisa, em virtude do cenário pandêmico, não será possível expor os resultados de sua aplicação. Entretanto, a sequência para a leitura de A bolsa amarela é apresentada na esperança que possa ser aplicada em um futuro próximo.