Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Greiciane França Bronzato de
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Orientador(a): |
Souza, Miliane Moreira Soares de |
Banca de defesa: |
Souza, Miliane Moreira Soares de,
Rodrigues, Dália dos Prazeres,
Araujo, Fábio Vieira de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11942
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Resumo: |
A mitilicultura é o ramo da aquicultura que mais tem se expandido mundialmente. O mexilhão Perna perna tem sido considerado o organismo de maior relevância econômica nesse contexto, porém a contaminação microbiológica de seus tecidos desses animais pode inviabilizar seu consumo. Vibrio alginolyticus pode ser destacado entre os micro-organismos associados a quadros de infecção em animais marinhos como patógeno oportunista causador de vibriose em peixes, crustáceos e moluscos. O presente trabalho objetivou identificar V. alginolyticus associados a mexilhões Perna perna, bem como avaliar o perfil fenogenotípico da virulência deste microrganismo, em amostras coletadas em diferentes pontos da costa do Rio de Janeiro. Foram obtidos 49 isolados. Após a análise fenotípica, os isolados foram submetidos as técnicas de detecção do gene pyrH por Reação em Cadeia de Polimerase (PCR) e MALDI-TOF MS (Espectrometria de Massa por Tempo de Vôo de Ionização/Desorção por Laser Assistida por Matriz). Todos os isolados testados amplificaram o gene pyrH. O sequenciamento do fragmento de 541pb deste gene é utilizado para diferenciação de espécies de Vibrio. Através do MALDI-TOF MS, confirmou-se 43 isolados como V. alginolyticus (87,8%), 4 isolados como Shewanella putrefaciens (8,2%) e apenas 1 foi identificado como V. parahaemolyticus (2%). Apenas um isolado não foi identificado pela técnica (2%). Após o resultado do MALDI-TOF, oito produtos de amplificação do gene pyrH representativos de diferentes perfis foram enviados para sequenciamento. Para a análise fenotípica da produção de colagenase, um marcador de virulência de V. alginolyticus, foi realizado o teste da hidrólise da gelatina. Todos isolados de V. alginolyticus e S.putrefaciens foram positivos. Além disso, os genes collagenase, ompK e toxR foram utilizados para avaliar a virulência genotípicamente das espécies estudadas. Dos 49 isolados estudados, os 47 isolados positivos a prova fenotípica amplificaram o gene collagenase. A expressão do gene ompK pode ser observada em 46,9% (23/49) dos isolados sendo 91,3% (n = 21) de V. alginolyticus e 4,3% (n = 1) de V. parahameolyticus e S. putrefaciens, respectivamente. Sete isolados (14,3%) produziram bandas para amplificação do gene toxR, sendo todos caracterizados como V. alginolyticus. Os testes fenotípicos realizados demonstraram correlação significante na identificação de V. alginolyticus quando comparados com os resultados genotípicos e de proteômica. |