Processo de ozonólise aplicado ao aproveitamento tecnológico de resísuos de coco verde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Gurgel, Monique de Moura lattes
Orientador(a): Lelis, Roberto Carlos Costa lattes
Banca de defesa: Muniz, Graciela Inês Bolzon de, Lopes, Claudio Rocha, Garcia, Rosilei A., Nascimento, Alexandre Miguel do
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9414
Resumo: Análises químicas e estruturais dos produtos de biomassa tropical tem se tornado um potencial interesse para produção de novos produtos que agreguem valores sustentáveis, dentre eles, os biocombustíveis. Resíduos de coco se tornam promissores pois não competem com a indústria alimentícia e podem ser transformados em um produto de maior valor agregado visto serem de origem lignocelulósica. Nesse contexto, os cocos verdes foram separados entre fibra e parênquima e por conseguinte, caracterizados a nível anatômico para que melhor pudesse ser compreendido a relação do tratamento utilizado para deslignificação; no caso, a ozonólise, assim como as alterações químicas e composicionais da parede celular. Para acessar os carboidratos, a lignina precisa ser removida, portanto foi explorado as mudanças induzidas pelo ozônio sob condições de pH; através adição de ácido acético e hidróxido de sódio, e tempo. O tratamento com ozônio em solução de água biodeionizada foi conduzido em pH 3, 5 e 8 por 2, 4 e 6 horas a temperatura de 25°C. As análises foram realizadas com amostras anteriores e posteriores à reação de ozonólise, investigando as alterações dos polissacarídeos e da lignina com as seguintes técnicas: MEV, Pi-GC/MS, CLAE, FT-IR e TGA. De acordo com a Microscospia eletrônica de varredura e Espectroscopia de infravermelho, foi possível observar a degradação dos componentes estruturais das fibras, em forma de “mola”, a partir de 4 horas de oxidação e alterações nas intensidades das bandas respecivamente. De acordo com a Pi-GC/MS, os derivados da lignina foram identificados e estabelecido uma relação S/G de 0,73 para fibra. O teor de lignina de Klason foi de 26,28% para a fibra e 25,45% para o parênquima. Em visto disso, chegou-se a conclusão que a melhor condição de tratamento com ozônio foi obtido com as fibras sem adição de reagente sob 4 horas de exposição ao agente oxidante, determinado pelo aumento do teor de glicose a 45,96%.