A gestão municipal para a adaptação dos riscos e desastres climáticos: Centro de Operações Rio e a coordenação de políticas públicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Pinto, José Antonio Souto lattes
Orientador(a): Castro, Biancca Scarpeline de lattes
Banca de defesa: Teixeira, Maria Gracinda Carvalho, Young, Carlos Eduardo Frickmann
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Administração
Departamento: Instituto de Ciências Sociais Aplicadas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10314
Resumo: Vivemos em um período de alterações climáticas globais com manifestações severas do clima, onde o aumento da temperatura do planeta intensifica os riscos de desastres climáticos. Apesar da questão ser considerada um problema global, as consequências são percebidas com maior gravidade em âmbito local, e esta realidade complexa traz dificuldades a todos, sobretudo, aos responsáveis pela gestão pública. Neste sentido, a esfera municipal necessita trabalhar com políticas públicas ativas e coordenadas entre os seus órgãos e com as demais esferas de governo, além de envolver o segmento privado, para lidar com a questão da adaptação, em vista da dimensão global dos fenômenos climáticos. Esta pesquisa tem por objetivo discutir o problema da Coordenação Municipal de Políticas Públicas para lidar com a adaptação a eventos extremos causados por mudanças climáticas, e do mesmo modo, analisar a importância do Centro de Operações Rio (COR), localizado no município do Rio de Janeiro, como um instrumento de coordenação de Políticas Públicas. Duas linhas teóricas foram exploradas nesta pesquisa: a primeira refere-se ao estudo dos riscos climáticos urbanos, identifica quais são estes riscos, os seus impactos e as consequências. Esta pesquisa apresenta um histórico dos desastres climáticos que impactaram o Município do Rio de Janeiro de 1991 a 2012, e evidenciaram o despreparo e a vulnerabilidade da cidade para a adaptação e o enfrentamento desses fenômenos. A segunda linha teórica diz respeito à coordenação de políticas públicas - discute ambos conceitos e a coordenação nas dimensões horizontal, federativa e nas relações entre o setor público e o segmento privado. Esta pesquisa também apresenta o COR, suas funções, organização e processos. Como resultado, esta pesquisa defende que a coordenação consiste em uma dimensão importante da gestão pública municipal e o COR como uma política pública, mas igualmente como um órgão que reúne em um mesmo ambiente diferentes agentes envolvidos com a rotina diária de um centro urbano, é fundamental para a adaptação aos riscos e desastres climáticos do Município do Rio de Janeiro