Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Galvão, Carine Cristina Gonçalves
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Orientador(a): |
Simão, Sheila Marino
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Banca de defesa: |
Esbérard, Carlos Eduardo Lustosa,
Lodi, Liliane Ferreira |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10772
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Resumo: |
Alguns animais possuem relações extremamente complexas, incluindo formação de sociedades matriarcais, alianças e comunidades, relacionamentos específicos de longa duração, e formação de grupos flexíveis, como é o caso dos golfinhos. A Baía da Ilha Grande, juntamente com a Baía de Sepetiba, possui a maior população de Sotalia guianensis em toda a sua distribuição, com estimativa de 1311 indivíduos na primeira, e 1043 indivíduos na segunda, onde já foram registrados grupos com até 450 indivíduos. Este trabalho teve como objetivo analisar a organização social das mães de S. guianensis da Baía da Ilha Grande. Foram consideradas mães aqueles golfinhos vistos no mínimo cinco vezes em forte proximidade de um filhote, e todos os seus associados foram classificados como fêmeas e incluídos nas análises. A análise da estrutura social destas mães foi feito no programa SOCPROG© (versão 2.5) através do índice Half Weight (HWI). Foi feita uma análise de divisão de comunidades por modularidade que indicou que os indivíduos não formam agregações independentes. Um teste de permutação de Monte Carlo foi realizado e mostrou a presença de associações preferidas entre algumas duplas. Por fim, uma análise temporal foi realizada com a utilização de modelos matemáticos ajustados à Lagged Association Rate para tentar explicar como as associações se comportam no decorrer do tempo. A estrutura social das 25 mães identificadas de S. guianensis na Baía da Ilha Grande se mostrou pouco diferenciada, formando uma grande rede com fracas associações entre duplas, seguindo uma dinâmica de fissão-fusão. Não houve diferença estatística nas associações entre e dentro das classes (mães X fêmeas). Este trabalho é uma contribuição para o entendimento das dinâmicas sociais da espécie, que ainda são pouco conhecidas, e ressalta a necessidade de mais pesquisas na área. |