Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Valim, Jaqueline Rodrigues de Almeida
 |
Orientador(a): |
Fonseca, Adivaldo Henrique da |
Banca de defesa: |
Fonseca, Adivaldo Henrique da,
Prata, Márcia Cristina de Azevedo,
Azevedo, Thaís Ribeiro Correia,
Cunha, Nathalie Costa da |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
|
Departamento: |
Instituto de Veterinária
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11980
|
Resumo: |
A alimentação artificial de carrapatos vem sendo utilizada para estudar a relação entre vetores e agentes patogênicos, aspectos biológicos, para testar acaricidas e para minimizar a utilização de animais em estudos científicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do peso inicial, do período de alimentação e da temperatura ambiente no ganho de peso e nos parâmetros biológicos da fase não parasitária de fêmeas de parcialmente ingurgitadas alimentadas artificialmente com um novo dispositivo de alimentação (ponteiras plásticas). Além disso, foram analisados também o ganho de peso das fêmeas e a influência da técnica nos aspectos biológicos da fase não parasitária desta espécie, bem como a influência de duas temperaturas 27°C e 37°C.O experimento foi realizado em três etapas: na primeira, os carrapatos foram divididos em quatros grupos com diferentes faixas de peso e submetidos à alimentação artificial por 36 horas. Posteriormente, carrapatos com faixa de peso que obteve melhor resultado na primeira etapa foram separados em quatro grupos de peso homogêneo e submetidos a diferentes períodos de alimentação: seis, 12, 24 e 36 horas. Na terceira etapa, as fêmeas foram alimentadas em duas temperaturas durante o melhor período de tempo encontrado na segunda fase. Os melhores ganhos de peso foram obtidos com fêmeas parcialmente ingurgitadas pesando entre 36 e 80mg, alimentadas a partir de 24 horas. A utilização da técnica com o novo dispositivo não alterou a oviposição das fêmeas, assim como os demais parâmetros biológicos avaliados. Além disso, observou-se que a alimentação dos grupos nas temperaturas de 27ºC e 37ºC não influenciou no ganho de peso e na biologia das fêmeas de . Embora as fêmeas de não tenham apresentado ingurgitamento total, a técnica de alimentação artificial utilizando o novo dispositivo em fêmeas oriundas de coelhos, não apresentou efeitos deletérios sobre o potencial biótico do ixodídeo em questão. Esse novo dispositivo tem grande potencial para o desenvolvimento de estudos que visem à transmissão de bioagentes, uma vez que proporciona maior ingestão de sangue por carrapatos ixodídeos. |