Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Mota, Kenedy Donizete Ribeiro da
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Orientador(a): |
Silva, Eliane Maria Ribeiro da
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Banca de defesa: |
Silva, Eliane Maria Ribeiro da
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Freire, Juliana Müller
,
Silva, Cristiane Figueira da
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
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Departamento: |
Instituto de Florestas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11230
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Resumo: |
O uso de sistemas agroflorestais para restauração de matas ciliares pode ser uma importante alternativa para promover além da adequação ambiental, a integração entre conservação e produção em pequenas propriedades rurais, sobretudo na região do Médio Paraíba do Sul no estado do Rio de Janeiro, cujo passado remonta a degradação de paisagens naturais. O objetivo desse estudo foi verificar o potencial de uso de sistemas agroflorestais como técnica alternativa de restauração de matas ciliares em comparação com a técnica convencional do plantio de espécies florestais após três anos de implantação. Não houve influência negativa do sistema agroflorestal para sobrevivência e crescimento da maioria das espécies florestais, para altura, diâmetro ao nível do solo e grau de cobertura de copas. A implantação de Canavalia ensiformis (feijão-de-porco) propiciou diminuição na cobertura e biomassa das plantas espontâneas, assim como maior diversidade de espécies de herbáceas de mais fácil controle frente as espécies de gramíneas de maior porte e mais agressivas. O sistema agroflorestal representou os maiores custos quando comparado ao sistema convencional, e a receitas geradas possibilitaram uma amortização de aproximadamente 10% nos custos totais da restauração. Para os indicadores biológicos, fungos micorrízicos arbusculares e proteína do solo relacionado à glomalina, não houve diferença entre as áreas de plantio e as áreas de referência. Já para fauna epígea, foram detectadas diferenças somente na estação chuvosa para a área de floresta. |