Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Neves, Nícolas Andretti de Souza
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Orientador(a): |
Gregório, Sandra Regina |
Banca de defesa: |
Stefanuto, Vanderlei Antônio,
Pereira, Jorge Luiz de Góes |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12986
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Resumo: |
A Economia, tão presente em atividades absolutamente corriqueiras, na antiguidade já era objeto de estudo de grandes nomes da Filosofia, como Aristóteles e Platão. No entanto, hoje o que vemos é uma carência evidente de uma orientação acerca da economia de uma forma ampla, enquanto ciência que é, e específica, quando envolvida com todos os aspectos pertinentes à vida do homem contemporâneo, a saber as relações de trabalho, de produção e principalmente no processo de educação. Ainda é possível perceber uma distância entre grande parte da população daquilo que sejam os conceitos mais básicos sobre economia. Há uma resistência, muitas vezes carregada de mitos, a que se busque compreender o que realmente é a Economia. No Brasil, o ensino da Economia no ensino médio ainda é o processo que caminha a passos muito curtos. A iniciativa ainda é tímida e enfrenta resistência, especialmente nas instituições de ensino privado. E nas instituições públicas a Economia está presente principalmente nos cursos técnico-profissionalizante. Há que se perceber que mesmo os menores grupos sociais precisam reconhecer a ciência que lhes permite as relações efetivas de ganho, de lucro em cima de suas produções, sejam elas básicas, voltadas para a agricultura, pecuária, dentro de um aspecto bastante familiar, ou ainda da produção, por exemplo, do artesanato. Já é possível ver que os cursos do IFAM, ao longo de sua trajetória, tem buscado inserir mecanismos que abram espaço para o aprender, conhecer e praticar. E nesse contexto, surge, na grade curricular de seus cursos, as disciplinas diretamente ligadas à Economia. Já é possível levar às comunidades do Alto Solimões, por exemplo, o apoio necessário para que o povo que desde muito vive da pesca, da produção do artesanato, fruto dos frutos daquela região possa desenvolver sua arte, seu trabalho, ciente de que ele está inserido num processo econômico, viabilizando um crescimento notório, visto que não está apenas relacionado ao empírico, mas traz em seu bojo a ciência Economia, como fonte dos saberes necessários para que se pense e repense meios de produção, formas de produzir, estratégias de venda e ampliação de todo e qualquer negócio que torne real aquilo que se ensina na sala de aula dos cursos técnicos oferecidos pelo IFAM. Nesse sentido, o ensino da economia na cadeia produtiva do artesanato de bio e eco joia no município de Tabatinga-AM, permite um acompanhamento desta atividade criativa e suas etapas, que aproveita os recursos naturais de forma sustentável, disponibilizados na floresta, em conjunto com insumos e ferramentas que auxiliam a produtividade do artesão e que lhe geram renda. Assim, este trabalho teve como objetivo alcançado avaliar a aprendizagem dos conceitos de Economia na formação dos discentes do curso Técnico de Nível Médio em Administração do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas – Campus Tabatinga, através dos conteúdos da Teoria da Produção, Custos de Produção e Maximização do Lucros, no estudo participativo da cadeia produtiva do artesanato na região do Alto Solimões, especificamente em Tabatinga-AM. |