As concepções de jovens e adultos com deficiência intelectual sobre o mercado de trabalho e as TICs

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Rodrigues, Alba Valeria Vargas lattes
Orientador(a): Pletsch, Márcia Denise lattes
Banca de defesa: Pletsch, Márcia Denise lattes, Fortes, Alexandre lattes, Estef, Suzanli lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Humanidades Digitais
Departamento: Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/18219
Resumo: As escolas ainda enfrentam dificuldades na promoção dos estímulos adequados para o desenvolvimento das habilidades e talentos únicos das pessoas com deficiência intelectual. O pouco uso das tecnologias da informação e comunicação no cotidiano e no processo de ensino-aprendizagem destes jovens e adultos é um aspecto limitador da inserção destes sujeitos no mercado de trabalho. Isso é ainda mais desafiador, considerando as condições de vulnerabilidade social e carências enfrentadas por esses indivíduos e suas famílias. Muitas vezes, a única renda familiar é o benefício de prestação continuada (BPC) da pessoa com deficiência intelectual, levando-os a exceder-se nos cuidados, privando esses sujeitos de sua autonomia. A sociedade impõe barreiras por meio do preconceito, discriminação e a falta de informação sobre a deficiência, deixando-as à margem das relações sociais e negando suas capacidades colaborativas. Esses paradigmas se mantêm arraigados no coletivo, dificultando a inclusão e invisibilizando às pessoas com deficiência intelectual. A pesquisa objetificou compreender as concepções de estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) com deficiência intelectual sobre sua inserção no mercado de trabalho através de entrevistas semiestruturadas realizadas em uma escola da Baixada Fluminense. Através da análise das respostas dos entrevistados, percebeu-se que o mercado de trabalho é visto como algo distante de sua realidade. Há um uso insipiente das tecnologias da informação e comunicação, que poderiam ser utilizadas como ferramentas para o desenvolvimento da autonomia e habilidades socioemocionais e técnicas importantes para a transição do estudante para o mercado de trabalho.