Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, André Marcos da
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Orientador(a): |
Araújo, João Sebastião de Paula
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Banca de defesa: |
Araujo, Joao Sebastiao de Paula
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Espindola, José Antonio Azevedo
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Fernandes, Maria do Carmo de Araújo
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agricultura Orgânica
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10376
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Resumo: |
O pimentão é uma das principais hortaliças do Brasil, assim como está entre as hortaliças com maiores níveis de utilização de agroquímicos em todas as fases de produção. Considera-se a produção orgânica uma alternativa para a redução desses índices de contaminação. Entretanto, a agricultura orgânica é demasiadamente questionada pelo revolvimento intensivo do solo, principalmente na produção de hortaliças. Já o sistema de plantio direto, apesar de ser uma prática conservacionista de solo, é eminentemente criticado pelo uso abusivo de herbicidas dessecantes. Nesse contexto foram conduzidos na horta didática do Departamento Acadêmico de Agricultura e Ambiente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – Sudeste MG - Campus Rio Pomba, dois ensaios com o objetivo de avaliar a viabilidade econômica e o desempenho do pimentão orgânico (Capsicum annuum L.) em Rio Pomba – MG, em diferentes épocas (primavera/verão e outono/inverno), no sistema de plantio direto em sucessão a adubos verdes. O primeiro ensaio correspondente à produção orgânica de pimentão (Capsicum annuum L.) de primavera/verão iniciou-se em junho de 2016, teve como tratamentos os pré-cultivos: Tremoço-branco (Lupinus albus) solteiro, Aveia-preta (Avena strigosa) solteiro, consórcio de Tremoço-branco (Lupinus albus) + Aveia-preta (Avena strigosa) e vegetação espontânea. O segundo ensaio correspondente à produção orgânica de pimentão (Capsicum annuum L.) de outono/inverno iniciou-se em janeiro de 2017, teve como tratamentos os pré-cultivos: Crotalaria juncea solteiro, milheto (Pennisetum glaucum L.) solteiro, o consórcio de Crotalaria juncea + milheto (Pennisetum glaucum L.) e vegetação espontânea. Para os pré-cultivos avaliou-se produtividade de fitomassa fresca e seca, teores e acúmulos de macro e micronutrientes. Já para o pimentão avaliou-se: altura da planta, diâmetro do caule, produtividade, peso médio de frutos, produção por planta, comprimento médio dos frutos, diâmetro basal dos frutos, teor de °Brix e ocorrência de problemas fitossanitários. Durante os dois ensaios foram contabilizados os gastos com insumos e mãode-obra para determinação de estimativa de custo efetivo, verificando relação com a planilha de custo do pimentão convencional do SEBRAE. Também foram feitas cotações de preços do pimentão da época em Central de Abastecimento Regional para elaboração de análise econômica entre os ensaios. Ao final dos ensaios, observou-se maior produtividade de fitomassa e aporte de nutrientes pelos pré-cultivos com adubos verdes, entretanto, nenhum tratamento interferiu nas características agronômicas do pimentão. Entre os problemas fitossanitários, observaram-se perdas de frutos causadas por ataque de ácaros e com sintoma de podridão por perfuração de insetos-pragas. Verificou a ocorrência de plantas com sintomas de vírus do vira-cabeça, nanismo, requeima, mosaico e talo oco com os percentuais de 2,5; 3,1; 1,2; 2,5 e 1%, respectivamente . A análise das estimativas de custo efetivo de produção apontou maior custo do pimentão no sistema convencional (SEBRAE) com relação aos dois ensaios no sistema orgânico. O pimentão orgânico de outono/inverno apresentou custo maior com relação ao cultivo de primavera/verão, entretanto, se mostrou mais viável por ter alcançado produtividade semelhante ao pimentão de primavera/verão e principalmente, por possibilitar maior lucratividade devido a melhores preços no período. |