Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos, Jairo Moura dos
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Orientador(a): |
Chain, Caio Peixoto |
Banca de defesa: |
Chain, Caio Peixoto,
Oliveira, Daniel Ribeiro de,
Sobral, Eryka Fernanda Miranda |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Gestão e Estratégia
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Departamento: |
Instituto de Ciências Sociais Aplicadas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15274
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Resumo: |
As organizações públicas são cobradas constantemente para atender de maneira eficiente seus clientes e, para isso, se valem de esforços logísticos, envolvendo inevitavelmente a aquisição de bens e serviços do mercado para suprir as necessidades da população. As compras públicas responderam por 14,9% do Produto Interno Bruto (PIB) dos países da União Europeia (EU) no ano de 2020 e constituem um bom exemplo de ferramenta utilizada pelo Estado para alcançar objetivos e metas de governo, daí é importante que os sistemas de compra sejam constantemente monitorados e, se possível, (re)organizados para melhor atender as necessidades dos compradores, e se adaptar às mudanças e inovações do mercado. Para gerenciar essa cadeia de suprimentos, os gestores públicos podem adotar modelos convencionais centralizados, descentralizados ou híbridos ou adaptar estruturas do meio privado, e a escolha entre uma dessas abordagens envolve trade-offs entre obter economias de escala, escopo e informação, enquanto se perde autonomia e adaptabilidade a demanda local ou se valer de um pouco de cada para implantar uma solução híbrida. Nesse contexto, uma abordagem para gestão de cadeias suprimentos muito utilizada na indústria é o Vendor Managed Inventory – VMI, que oferece aos membros de uma cadeia benefícios por meio da integração entre fornecedor e comprador, permitindo que o primeiro monitore os estoques do segundo e emita pedidos de compra conforme se mostrarem necessários. A presente pesquisa visa analisar a possibilidade de utilização do VMI na gestão de compras de materiais de uma instituição pública federal de ensino, utilizando para isso a pesquisa bibliográfica, documental, e análise estatística de dados secundários. Foram analisados 256 processos de compras realizados por pregão eletrônico, compreendendo 10.360 itens homologados em 12 campi participantes mais a reitoria de um instituto federal no período de 2016 a 2020. Os resultados mostraram que a instituição adota uma estrutura descentralizada que apresenta como pontos fracos a existência de processos de objeto semelhante repetidos entre os participantes da cadeia. A cadeia também apresenta um alto tempo de espera para conclusão do processo de compra por pregão, não se mostrando adequada à atual necessidade de seus membros. Foram identificadas cinco categorias de materiais frequentes, adquiridas por mais de 50% das unidades participantes da amostra no período analisado, dos quais dois grupos principais se mostraram aptos para utilização com o VMI: utensílios de escritório e materiais de expediente e subsistência (gêneros alimentícios). Implicações teóricas e práticas sugerem a implementação híbrida do VMI com a implantação de um Centro de Distribuição para aquisição dos itens considerados frequentes e comuns e utilização do sistema integrado de gestão existente no órgão visando padronização, aumento da integração por meio da sincronização da demanda entre os membros, redução de níveis de estoque e ganho de eficiência por meio da redução de processos repetidos. |