Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Guedes, Raquel Escrivane
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Orientador(a): |
Mendes, Marisa Fernandes
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Banca de defesa: |
Miranda, Jussara Lopes de,
Meleiro, Cristiane Hess de Azevedo |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química
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Departamento: |
Instituto de Tecnologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13414
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Resumo: |
Neste trabalho, as sementes de pinhão manso foram prensadas e a torta foi extraída em soxhlet em diferentes condições operacionais. Um delineamento central composto rotacional (DCCR) foi utilizado para avaliar a percentagem de éster de forbol extraída e o teor final de proteína obtido por diferentes tratamentos. O pinhão manso (Jatropha curcas L.), pertencente à família das Euphorbiaceae, é uma oleaginosa que possui um alto teor de óleo que se destaca como uma planta com características favoráveis para a produção de biodiesel. Como consequência da extração de seu óleo, milhares de toneladas de torta são produzidas como coproduto. Essa torta contém alto valor nutricional, mas a presença de éster de forbol (EF), um composto tóxico, restringe a sua utilização na alimentação de animais. Para agregar valor a esse co-produto é necessária a realização da destoxificação, ou seja, a remoção do EF. Diante disso, essa dissertação teve a finalidade de estudar um tratamento químico para a destoxificação da torta de pinhão manso. Duas metodologias foram realizadas baseadas em diferentes planejamentos experimentais. Um planejamento avaliou a solução 0,07% de NaHCO3 como solvente e as variáveis analisadas foram tempo de extração (1-8 h) e razão soluto/solvente (1:5-1:15 p/v) e o outro planejamento avaliou o tempo de extração (1-8 h), razão soluto/solvente (1:5-1:15 p/v) e porcentagem de metanol na mistura com etanol utilizada como solvente (0-100%). No estudo utilizando a solução 0,07% de NaHCO3 como solvente, o teor de proteína variou de 14,92 a 18,52%. Os teores de fibra, cinza e lipídeo variaram de 32,24-36,62%, 5,21-5,91% e 14,12-16,71%, respectivamente e a melhor condição de remoção de EF foi em 8 h e 1:13,55 p/v, onde o teor final de EF na torta foi de 0,82 mg/g, mostrando que o processo não foi eficaz na destoxificação da torta. Com a utilização da mistura de etanol e metanol como solvente, o teor de proteína variou de 20,29 a 14,01% nas tortas tratada e bruta, respectivamente. A matéria seca, teor de lipídeo, cinzas e teor em fibra alimentar, em base seca, variaram de 88,47-90,70%, 16,55-1,85%, 6,14-7,71% e 42,03- 47,60% com os tratamentos químicos, respectivamente. Na utilização de 50% de metanol como solvente o EF foi reduzido em 97,30% (0,10 mg/g) usando tempo de extração de 8 h e proporção de soluto/solvente de 1:10 p/v, o que indica que o método químico utilizado foi capaz de destoxificar a torta de pinhão manso e aumentar o teor de proteína, aumentando assim seu valor nutricional |