Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Daniel Delatin
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Orientador(a): |
Carneiro, Maria José Teixeira
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Banca de defesa: |
Scmitt, Claudia Job,
Moraes, Luís Fernando Duarte,
Monteiro, Marko Synésio Alves,
Lyra Neto, Edgar de Brito |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9484
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Resumo: |
O objetivo desta tese foi analisar a teoria e a prática da restauração ecológica. Formada como campo científico na década de 1980 a restauração ecológica propôs um novo tipo de compromisso com a biodiversidade que se diferenciava muito das estratégias assumidas pelo preservacionismo e conservacionismo no século passado. Mais do que proteger ou conservar, a prática de restauração ecológica busca criar ecossistemas. Inúmeras controvérsias envolverão os especialistas da área a respeito de como isso pode ou deve ser feito. Essa tese irá acompanhar o processo de formação desse campo buscando ressaltar, a partir dos instrumentos teóricos vindo da sociologia e antropologia da ciência, quais horizontes de ação são constituídos pela prática. O trabalho foi realizado a partir de três linhas principais: análise dos editoriais de duas revistas especializadas na área entre os anos de 1981 e 2016, para identificar o campo problemático dos cientistas; análise da formação do campo no Brasil e, por fim, a discussão sobre as relações entre restauração ecológica, ruralidades e agriculturas no Brasil. O objetivo foi delimitar a emergência de diferentes formas de restauração ecológica. Veremos que a teoria e a prática do campo estão indissoluvelmente ligadas a três aspectos: ao tipo de ciência considerada apta pelos cientistas para definir as ações; à definição de um sistema de referência que deve orientar os cientistas na criação dos ecossistemas e ao modo como serão definidas as relações entre humanos e não-humanos. Ela irá trabalhar projetando relações potenciais de uma multiplicidade de agentes. Nesse trabalho a restauração ecológica será considerada como uma tecnologia (eco)política que concerne à criação e modulação de relações socioecológicas e não apenas ecológicas |