Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Lucas Tadeu Rocha
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Orientador(a): |
Barros, José Costa D'Assunção
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Banca de defesa: |
Barros, José Costa D'Assunção,
Teixeira, Rebeca Gontijo,
Bezerra, Danieli Machado |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14041
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Resumo: |
Nesta dissertação discutiremos as críticas e sentidos dados ao mundo do trabalho nas obras Post Office (1971) e Factotum (1975) do escritor norte-americano Charles Bukowski (1920- 1994). Estes dois primeiros romances publicados pelo autor, depois de uma longa trajetória como escritor em jornais alternativos e revistas de baixa circulação, marcam uma virada na carreira de Bukowski, que passa, pela primeira vez, a viver apenas daquilo que escreve. Defendemos que a condição de escritor marginal vivenciada por Bukowski durante as décadas de 50 e 60 e sua virada em direção ao reconhecimento no início dos anos 70 apresentam um local privilegiado para a análise das condições dos outsiders ao american dream, daqueles que não puderam e/ou não quiseram se enquadrar nas expectativas sociais do ideal de um american way of life. A chegada de suas obras ao mercado editorial norte-americano coincide com o turbilhão de produção cultural e intelectual crítica aos ideais do american way of life, que pareciam soçobrar em face às transformações da relação entre capital e trabalho, homem e mulher, cidadão e direito, passado e presente. No entanto, para compreender as obras dentro do seu próprio campo de produção, precisamos também passar por um debate acerca de conceitos como literatura beat, herói marginal, dirty realism e working class beats. É importante ter em mente, ao trabalhar com a historicização de obras literárias, que nenhum autor escreve no vazio e para o vazio, tendo que sempre lidar com processos de legitimação e do próprio reconhecimento de um trabalho como arte. |