Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Costa, Jéssica Ferreira da
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Orientador(a): |
Freitas, Daniela De Grandi Castro |
Banca de defesa: |
Freitas, Daniela De Grandi Castro,
Furtado, Ângela Aparecida Lemos,
Cornejo, Felix Emilio Prado |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
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Departamento: |
Instituto de Tecnologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11099
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Resumo: |
A tilápia é um dos principais peixes criados no Brasil. Durante seu processamento, há a geração de grande quantidade de resíduos, que submetido ao processo de separação mecânica da parte comestível, gera partículas de músculo isenta de ossos, vísceras, escamas e pele, conhecida como carne mecanicamente separada (CMS). É um material altamente perecível, por já possuir uma microflora potencialmente deterioradora, porém apresenta um excelente valor nutricional, contendo aminoácidos essenciais, ácidos graxos e minerais. A secagem consiste na eliminação da água do material através da evaporação, facilitando o armazenamento e transporte pela redução de volume e peso deste material, permitindo agregar valor e desenvolver outras aplicações a este resíduo industrial de baixo custo. Este trabalho teve como objetivo desenvolver o processo para a elaboração de farinha a partir da carne mecanicamente separada de tilápia. A secagem da CMS salgada e sem tratamento da salga foi realizada por meio de um secador de cabine, às temperaturas de 40°C, 50°C e 60°C e com velocidade do ar de 0,5 m.s-1. Análises da composição de minerais, de aminoácidos, de gordura saturada e insaturada e microbiológicas foram realizadas de acordo com metodologias oficiais. Isotermas de sorção foram construídas utilizando-se o método gravimétrico estático para determinar as umidades de equilíbrio das farinhas. As melhores condições para processamento da farinha de CMS de tilápia foram definidas utilizando temperaturas de 50°C e 60°C e sem o pré-tratamento da salga, devido aos melhores resultados obtidos na composição de aminoácidos e de ácidos graxos EPA e DHA. Apresentaram maiores taxas de secagem. O modelo de GAB descreveu melhor as isotermas. Essas farinhas apresentaram os maiores valores totais de ácidos graxos monoinsaturados e poliinsaturados. Os valores de EPA+DHA variaram de 300 a 310 mg.100g-1 e foram consideradas com alto conteúdo de ácidos graxos ômega 3. As farinhas apresentaram alto conteúdo de ferro e fósforo e fonte de potássio e magnésio. A produção da farinha obtida da CMS de tilápia mostrou ser uma alternativa viável para o aproveitamento dos resíduos desses peixes, resultando em produtos nutritivos que poderiam ser destinados ao consumo humano. Para trabalhos futuros, sugere-se a utilização da farinha de CMS de tilápia na elaboração de produtos alimentícios para o consumo humano, avaliando-os sensorialmente. |