Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Letícia Lemes da
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Orientador(a): |
Mattos, Izabel Missagia de
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Banca de defesa: |
Mattos, Izabel Missagia de,
Cardoso, Juciene Ricarte,
Fernandes, Annelise |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
Instituto de Ciências Sociais Aplicadas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11527
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Resumo: |
Durante séculos os ameríndios desenvolveram recursos científicos necessários para sua sobrevivência nas florestas tropicais e demais biomas onde hoje se situa o Brasil. Aprenderam a reconhecer seus perigos, mas também a identificar inúmeras de suas beneficies, desenvolvendo conhecimentos sobre alimentos e cultivares, remédios e recursos para a construção de suas moradias, instrumentos, etc. Em meio a esses diversos ambientes os ameríndios construíram seus modos de vida, e seus saberes. Com a chegada dos colonizadores, aprenderam a sobreviver em meio a violências, guerras, doenças. O colonizador, de sua parte, teve que aprender com os indígenas como sobreviver na floresta, explorando seus recursos. O período de estudos de fontes nesta pesquisa se circunscreve entre o fim do século dezoito e início do dezenove; no entanto, em alguns momentos foi necessário recuar nos séculos anteriores para trazer à luz elementos importantes que corroboraram para elucidar certas inquietações, uma vez que imediatamente após a chegada dos europeus nas Américas, os preciosos recursos naturais como plantas, animais, pessoas, saberes, e tantos outros elementos foram levados para diversas outras partes do mundo, da mesma forma em que elementos exógenos eram trazidos. O objetivo desta pesquisa é esquadrinhar o processo de apropriação e circulação dos saberes indígenas que viabilizaram a formação da ciência ocidental no Brasil, pautado na defesa do argumento de que os saberes indígenas foram fundamentais para o estabelecimento das ciências da natureza. |