Extração e caracterização do óleo essencial de tomilho (Thymus vulgaris)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Rocha, Bárbara Costa Antunes da lattes
Orientador(a): Coelho, Gerson Luiz Vieira lattes
Banca de defesa: Mothé, Cheila Gonçalves, Carbonezi, Lidilhone Hamerski
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química
Departamento: Instituto de Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13416
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo estudar a composição química do óleo essencial de Thymus vulgaris (tomilho) usando diferentes técnicas de extração. As técnicas de extração utilizadas foram: hidrodestilação (HD), extração com solvente (SE), extração com fluído supercrítico (SFE) e microextração em fase sólida (SPME) e a identificação dos componentes foi realizada utilizando GC-MS. Foram investigadas algumas variáveis que podem influenciar no processo de extração, tais como perfil de temperatura, tempo de extração e escolha da fibra para SPME, e pressão e tempo de extração para SFE. Os métodos de extração utilizados mostraram-se eficientes para identificação dos principais componentes presentes no tomilho, porém com algumas diferenças qualitativas e quantitativas. Quantitativamente, os componentes majoritários, em todas as técnicas utilizadas, foram monoterpenos e sesquiterpenos. Entre os métodos convencionais a extração com solvente apresentou maior quantidade de componentes extraídos (30) quando comparado com a hidrodestilação, que extraiu apenas 24 compostos. A extração com solvente também apresentou maior concentração de alguns componentes presentes nas folhas de Thyumus vulgaris quando comparado com a hidrodestilação. Comparando a extração usando CO2 supercrítico com a extração com solvente, a primeira mostrou-se mais eficiente, pois extraiu uma maior quantidade de compostos (33) em um menor período de tempo (60min). Além disso, os extratos obtidos através do CO2 em alta pressão são livres de solvente, o que aumenta a pureza/qualidade do óleo essencial. A SPME, além de ser o procedimento de extração mais simples foi o mais rápido (30min), e ainda mostrou-se capaz de identificar um maior número de compostos de T. vulgaris (47) quando comparado aos demais métodos utilizados. Ademais, a microextração em fase sólida indicou a presença dos terpenos β-terpineno, α-Cubebene e Cadalene, ainda não mencionados em outros trabalhos de pesquisa com o Thymus vulgaris.