Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Paixão, José Luiz de Freitas
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Orientador(a): |
Ângelo, Isabele da Costa
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Banca de defesa: |
Angelo, Isabele da Costa
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Camargo, Mariana Guedes
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Tassinari, Wagner de Souza
,
Fernandes, Maria do Carmo de Araújo
,
Brasileiro, Beatriz Gonçalves
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9601
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Resumo: |
A pesquisa objetivou comparar parasiticida organosintético, fitoterápicos e homeopatia no controle de Rhipicephalus microplus, o ganho de peso em bovinos leiteiros e estudar a influência de variáveis climáticas sobre o grau de infestação por Rhipicephalus microplus e o risco para ocorrência de infestação em função dessas variáveis. Participaram 60 animais a partir de ¾ holandês/zebu, com idade entre 25 e 44 meses e peso inicial entre 211 e 477 kg, mantidos, no Campo Experimental de Santa Mônica (Embrapa), no Município de Valença-RJ, Brasil, por 30 meses, em 5 piquetes de 9ha/cada, com capim Brachiaria decumbens, naturalmente infestados por Rhipicephalus microplus. Foi feita suplementação com ração (1Kg/animal/dia), durante a seca. No Grupo organossintético (GQ), cada animal foi tratado por aspersão costal, com 4 a 5 litros de calda, de Clorfenvinfós, na diluição comercial, a cada 21 dias (janeiro a abril) e Ivermectina, subcutânea (200μg/kg) (abril e setembro). No Grupo Eucalipto (GE), os animais receberam mistura de Enxofre e sal mineral ad libitum, e 5 “banhos” por aspersão costal, com óleo de Eucaliptus globulus, a cada 21 dias (janeiro a abril), com 4 a 5 litros de calda (15%). No Grupo Nim (GN), foram disponibilizados ad libitum mistura de sal mineral e torta de Nim(80g/2,5kg) durante todo período. No Grupo Homeopatia (GH) foram disponibilizados, ad libitum, mistura de preparado homeopático (3ml do complexo homeopático: Nux Vômica CH12, Sulphur CH12 e Staphisagria CH12, e 3ml do bioterápico Rhipicephalus Microplus CH12, misturados em 500g de açúcar cristal) e sal mineral (500g/20 kg), durante todo período Experimental. No Grupo Controle (GC), foi disponibilizado sal mineral e água ad libitum, sem tratamentos parasiticidas durante todo período. Foram contados carrapatos, a cada 21 dias/30 meses. Calcularam-se médias de carrapatos/grupo (MC) e ganho médio de peso/grupo (GP). Foram avaliadas existência de correlações entre as variáveis climáticas nas defasagens temporais de 3, 10 e 17 dias em relação à infestação e o grau de infestação (MC), bem como o risco relativo (RR). Foram aplicados testes estatísticos Shapiro Wilk, Kruskal-Wallis e pós-teste de Dunn. Observou-se maior infestação nos grupos GE (MC =18,66) e GN (MC =11,52), e menor no grupo GH (MC =8,03), seguido pelo grupo GQ (MC =8,38) e GC (MC =8,84). O GH apresentou maior ganho médio de peso (GP=253.68 Kg), seguido por GC (GP=245.70 kg), pelos GQ (GP=223.86), GE (GP=222.70) e GN (GP=220.39). As variáveis climáticas Temperatura na defasagem 3 dias, Precipitação na defasagem 10 dias e a Umidade Relativa do Ar na defasagem 17 dias, apresentaram correlação significativa com a infestação (p-valor ≤ 0,05). O RR foi: TM3=0,96* [092; 0,99], PREC10=0,98* [0,96; 0,99] e UR17=1,02 [1,01; 1,04]. Nenhum dos tratamentos testados, nas condições desta pesquisa, foi capaz de controlar a infestação por R. microplus, quando comparados ao grupo controle. O tratamento homeopático permitiu que os animais obtivessem ganho de peso superior a todos os outros grupos, sugerindo uma neutralização dos efeitos negativos do parasitismo em relação ao desenvolvimento dos animais e propiciando o estabelecimento de uma relação de aparente equilíbrio entre parasito e hospedeiro |