O agronegócio da pecuária no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba: relações de poder e políticas públicas de 1990 a 2010

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Souza, Luciana Carvalho e lattes
Orientador(a): Leite, Sergio Pereira
Banca de defesa: Leite, Sergio Pereira, Cleps Junior, João, Delgado, Nelson Giordano
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
Departamento: Instituto de Ciências Sociais Aplicadas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11554
Resumo: A presente pesquisa teve como objetivo geral compreender os impactos territoriais gerados pela atividade pecuária bovina de corte na mesorregião Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, durante o período de 1990 a 2010. A proposta foi identificar, por meio dos programas, projetos e políticas públicas agropecuárias, a forma com que o agronegócio do gado emergiu em terras mineiras, bem como analisar seus reflexos sociais, políticos e econômicos no território. A partir do estudo, foram exploradas as formas de intervenção dadas pelo Estado e por grandes instituições, como a Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), que propiciaram a expansão e o fortalecimento da pecuária nesta região em específico. Assim, mesmo sendo considerado por outros setores do agronegócio, como o da soja e o da cana-de-açúcar - sendo este último um dos mais significativos em termos de produção e extensão no território triangulino desde os anos 1990 - como um segmento atrasado, politicamente conservador e ambientalmente destrutivo, a pecuária bovina ainda se mantém representativa em toda mesorregião, possuindo, inclusive, um dos melhores índices de produtividade no estado de Minas Gerais. Por fim, o trabalho buscou compreender a forma com que as elites agrárias vêm se estabelecendo e se re-organizando, atendendo às novas necessidades colocadas pela economia do agronegócio sem deixar de perpetuar as relações de poder local estabelecidas historicamente.