Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Josie Tatiane Santos de
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Orientador(a): |
Medici, Leonardo Oliveira
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Banca de defesa: |
Bailez, Omar Eduardo,
Carvalho, Acácio Geraldo de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade e Biotecnologia Aplicada
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13538
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Resumo: |
As quenquéns (Acromyrmex spp.) são importantes pragas agrícolas e suas populações podem ser controladas por diferentes métodos. Entre eles, o uso de barreiras físicas que impedem o acesso das formigas cortadeiras à planta, principalmente a sua parte aérea. Todavia, embora seja uma técnica antiga, poucos estudos demonstram a eficiência dessas barreiras no controle dessas pragas. O presente trabalho objetivou avaliar a eficiência de barreiras físicas confeccionadas artesanalmente no formato cônico e cilíndrico e de uma barreira física disponível no mercado brasileiro, no controle de Acromyrmex, em condições de campo. Além disso, avaliar o comportamento de forrageio das quenquéns na presença dessas barreiras. Seis experimentos foram conduzidos de fevereiro a março de 2011, em quintal residencial no município de Petrópolis, RJ. No primeiro experimento cascas de laranja como iscas atrativas fixadas na extremidade superior de ramos de eucalipto compuseram três tratamentos: iscas protegidas por barreiras cônicas artesanais de 5,4 cm ou 10,8 cm de geratriz e iscas sem proteção de barreiras, que constituíram o controle. O segundo experimento foi conduzido em raiz de uma planta epífita, na qual foram colocados cones similares ao experimento 1. No terceiro, quarto e quinto experimentos, mudas de couve, uma roseira, uma caramboleira foram utilizadas, respectivamente, nas quais foram colocadas barreiras físicas artesanais de formato cônico e cilíndrico e uma barreira comercial cilíndrica. No sexto experimento foram utilizadas sete mudas de citros. Inicialmente, duas mudas de citros foram protegidas com barreiras artesanais cônicas, sendo uma muda com cone grande e a outra com cone pequeno e as demais foram deixadas sem proteção para serem atacadas pelas formigas e posteriormente serem protegidas com as barreiras somente quando começassem a ser atacadas. Duas espécies de quenquém foram identificadas: Acromyrmex niger (F. Smith) e Acromyrmex disciger (Mayr). A barreira física artesanal cônica foi capaz de impedir o acesso das quenquéns a fonte de alimento, mas a barreira comercial cilíndrica é mais eficiente que os dois modelos de barreiras artesanais, por apresentar parte curva na borda que dificulta a passagem das formigas carregando pedaços de folha. Em plantas altamente atrativas, como a roseira, já atacadas por quenquéns, a eficiência da barreira física pode ser perdida. A barreira artesanal cônica com geratriz de 10,8 cm contém por mais tempo as formigas cortadeiras no ataque às plantas, porém depende do momento de aplicação (antes ou após a infestação pelas formigas) e do tipo de planta (atrativa ou não). Nas plantas mais atrativas como roseira e caramboleira os cones só foram eficientes quando colocados em plantas não infestadas pelas formigas. Contudo, as plantas de citros foram protegidas com os cones mesmo depois de estarem sendo atacadas pelas formigas. |