Síntese de novas pirrolo [3,4-d]-pirimidinonas visando compostos com atividade antiparasitária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Rogério, Kamilla Rodrigues lattes
Orientador(a): Graebin, Cedric Stephan
Banca de defesa: Graebin, Cedric Stephan, Carvalho, Leonardo J. M., Boechat, Núbia, Zalis, Mariano Gustavo, Lima, Marco Edilson Freire de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
Departamento: Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14668
Resumo: A malária configura-se como a doença negligenciada que mais causa mortes no mundo, tendo poucas opções de tratamento e sendo muitas vezes tóxicas. É vital no atual cenário mundial a busca de novos medicamentos eficazes e de baixa toxicidade para seu tratamento, é neste cenário que surgem as diidropirimidinonas (DHPM) sintetizadas através da reação multicomponte de Biginelli que têm despontado como potenciais candidatos a antimaláricos assim como os compostos bicíclicos sintetizados a partir delas. Destacam-se principalmente por serem reações limpas (não gerando subprodutos), versáteis (variação sistemática de reagentes) e passiveis de automação. Duas famílias de compostos foram sintetizadas através da reação clássica de Biginelli no Laboratório de Diversidade Molecular e Química Medicinal (LaDMol-QM) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e suas atividades foram avaliadas no Laboratório de Pesquisa em Malária do Instituto Oswaldo Cruz contra formas sanguíneas de Plasmodium falciparum e citotoxicidade em BGM - célula renal basal de macaco verde africano. A rota sintética escolhida se mostrou eficaz gerando produtos com alta pureza e quantidades suficientes para serem levadas para os testes biológicos, estes foram realizados e tiverem como resultado 3 DHPM ativas, não tóxicas com índice de seletividade maior que 10, tornando-se assim protótipos para otimização estrutural afim de melhorar a atividade.