Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Santos, Gisele Lopes do
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Orientador(a): |
Tavares, Daniele Lima
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Banca de defesa: |
Azevedo, Maicon Jeferson,
Fonseca, Lana Cláudia de Souza |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática
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Departamento: |
Instituto de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14946
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo refletir sobre o surgimento e implantação do Currículo Mínimo (CM) na rede Estadual de Educação, especificamente na disciplina Biologia, em 2012, apresentado pela Secretaria de Estado de Educação do Estado do Rio de Janeiro (SEEDUC). A partir dos estudos sócio-históricos do currículo, busca-se compreender os elementos que sustentaram o surgimento e implantação do CM e como esta proposta se afina as avaliações externas presentes no estado, ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) e SAERJ (Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro). Este trabalho constitui uma pesquisa qualitativa, a base teórico-metodológica, apoiou-se nos estudos curriculares dialogando com as fontes empíricas constituídas pelos documentos relativos ao surgimento e implantação do currículo (informações do site da SEEDUC, Resolução 4.866 de 14 de fevereiro de 2013, Currículo Mínimo de Biologia, Bonificação por Resultados SEEDUC) e por artigos publicados a respeito do tema. O objetivo inicial é que se possa através do intercruzamento destas fontes escritas construir uma narrativa a respeito do currículo mínimo da componente curricular biologia. A partir da análise dos documentos oficiais a respeito do CM, no que se refere ao conceito de habilidades e competências, nota-se sua proximidade com as avaliações externas, visto que o currículo e outras estratégias criadas pela SEEDUC almejam corroborar com a elevação do índice da educação do Estado em avaliações externas como o IDEB (Indicador e Desenvolvimento da Educação Básica). O CM de Biologia apresenta habilidades e competências, as quais a SEEDUC argumenta estar organizada de forma progressiva no documento oficial – da mais simples ou concreta, em direção a uma mais complexa ou abstrata. Todavia, analisando este documento, os bimestres letivos distribuídos no CM de biologia, é possível sustentar que esta progressão de conteúdos nem sempre acontece, apresenta-se de forma esparsa e irregular. Neste sentido, foi possível perceber ao analisar o documento do CM de Biologia que o ensino continua a ser apresentado de forma fragmentada; obstaculizando o estudante associar o que aprende na escola com seu cotidiano. Após análise do CM de Biologia, sustenta-se a ideia de que os sentidos dos conceitos de competências e habilidades embora se aproximem da vertente cognitivoconstrutivista, de Perrenoud, também se movimenta em direção ao compartamentalismo de Tyler, quando centraliza suas questões em avaliações externas, no currículo do accountability e na performatividade. |