Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Souza, Daniele Duarte Nunes de
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Orientador(a): |
Rodrigues, Victor Cruz
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Banca de defesa: |
Sant’Ana, Nivaldo de faria,
Silva, Teófilo José Pimentel da |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
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Departamento: |
Instituto de Zootecnia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14899
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Resumo: |
Foram avaliadas as características de carcaça de 20 bovinos inteiros, F1 Guzerá-Nelore e F2 Pardo Suíço-Guzerá-Nelore oriundos de propriedade localizada no Município de Barreiras - Bahia. Os animais foram confinados aos 7 meses de idade apresentando peso médio de 234,5 kg, sendo abatidos com 13 meses de idade e peso médio de 447,5 kg. Os animais receberam dieta contendo 13,8% de proteína bruta - PB, 75,98% de nutrientes digestíveis totais – NDT, 41,36% de FDN e 28,40% de FDA. Foram avaliadas as medidas morfométricas e de carcaça e suas respectivas correlações. Não foi observada diferença significativa (P>0,05) entre os grupos genéticos para a maioria das medidas morfométricas da carcaça, peso vivo, peso da carcaça quente, peso da carcaça fria, peso do serrote dianteiro e costilhar, percentagem dos cortes serrote, dianteiro e costilhar, perda por resfriamento da carcaça, rendimento do corte serrote, dianteiro e costilhar, área de olho de lombo e espessura de gordura, e as variáveis que expressam a composição física da carcaça. Os animais F1 se mostraram superiores aos animais F2 nos rendimentos de carcaça quente (58,08 vs. 56,09) e fria (57,11 vs. 55,14). No entanto, os animais F2 foram superiores na largura do ísquio (27 vs. 29) aos serem comparados com os animais F1. Nas correlações, pode-se observar associação (P<0,05) entre a espessura do coxão e o peso do corte serrote (0,65), profundidade e perímetro torácico (0,51), peso do corte costilhar e perímetro torácico (0,54), peso do corte serrote e corte dianteiro (0,57), peso do corte costilhar e do corte serrote (0,71), área de olho de lombo e percentagem de músculo na carcaça (0,45), espessura de gordura de cobertura e percentagem de gordura de cobertura (0,47), percentagem de músculo e percentagem de osso (- 0,84), percentagem de quebra por resfriamento e relação músculo:osso (- 0,56) e percentagem de quebra por resfriamento e porção comestível da carcaça (- 0,59). Não foi observada correlação (P> 0,05) entre a espessura de gordura de cobertura e o peso do corte costilhar (0,41), área de olho de lombo e espessura de gordura de cobertura (- 0,13), percentagem de músculo e percentagem de gordura (- 0,35), percentagem de quebra por resfriamento e percentagem de músculo (- 0,36) e percentagem de quebra por resfriamento e percentagem de gordura (- 0,26). Considerando os dois grupos genéticos estudados, pode-se concluir que apesar dos animais F1 apresentarem maior rendimento de carcaça, a heterose observada nestes cruzamentos gerou excelentes carcaças com bom acabamento, de forma que estes cruzamentos podem ser uma alternativa a exploração pecuária, de forma a satisfazer pecuaristas e frigoríficos. |