Quantificação de alguns compostos bioativos das pitayas de polpas branca e vermelha (Cereus undatus, sinonímia: Hylocereus guatemalensis, H. undatus)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Rocha, Luzimary de Jesus Ferreira Godinho lattes
Orientador(a): Godoy, Ronoel Luiz de Oliveira lattes, Brito, Natilene Mesquita lattes
Banca de defesa: Torquilho, Helena de Souza, Mathias, Simone Pereira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
Departamento: Instituto de Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11068
Resumo: A pitaya ou Cereus undatus, sinonímia: Hylocereus guatemalensis, H.undatus é uma fruta exótica e de consumo ligeiramente crescente no nosso país. As atribuições funcionais dadas a essa fruta, pelo senso comum, incita ao estudo das suas características físicas, químicas e microbiológicas. Deve-se ressaltar que as frutas são fontes primárias de várias vitaminas e outros compostos bioativos, como por exemplo, os compostos fenólicos, fibras e açúcares. A ingestão desses compostos aumenta a imunidade dos indivíduos, induzindo a melhoria dos níveis de saúde, rendimento físico e mental. Os valores de referência desses nutrientes para a pitaya, ainda, são desconhecidos do grande público, por ser esta uma fruta de consumo de uma classe abastada, por seu preço ser demasiadamente alto para os nossos padrões brasileiros. As matrizes em alimentos são muito complexas, dadas as suas características intrínsecas. Diante disso, várias são as técnicas utilizadas para determinações analíticas de compostos bioativos, dentre elas, têm-se a Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) e espectrofotometria U.V visível. O objetivo deste trabalho é quantificar a presença de vitamina C, antocianinas e açúcares nas pitayas de polpas branca e vermelha por CLAE, bem como, determinar, ainda, o teor de atividade antioxidante pelo método de captura do radical 2,2’- azinobis (3-etilbenzenotiazolina-6-ácido sulfônico – ABTS), teores de sólidos solúveis (ºBrix) determinado em um refratômetro digital, além da acidez e pH. O teor de sólidos solúveis encontrados pode confirmar que as amostras de pitaya vermelha têm maiores teores de açúcares que a de polpa branca. Quanto ao valor de pH e acidez total titulável (g de ácido cítrico/100g de fruta), precisam, ainda, ser monitorados e analisados, possivelmente, sob condições de cultivo controlado desse alimento por se tratar de uma fruta exótica e de recente consumo no nosso país. Quanto aos resultados das antocianinas, por se tratar de um corante que degrada rapidamente, a sua presença mostrou-se irrisória, sendo encontrada somente no halo da pitaya de polpa vermelha, necessitando de mais análises e padronizações em condições mais específicas de monitoramento. Houve baixa atividade antioxidante nas amostras analisadas, bem como o seu teor de vitamina C, esses valores encontrados devem-se, primeiramente, ao tempo de armazenamento, que diminui os teores desses analitos.