As formas de ser kpopper e a influência do fã para a onda coreana (Hallyu)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Santos, Agatha Elias Andrade dos lattes
Orientador(a): Miagusko, Edson lattes
Banca de defesa: Machado, Carly Barboza lattes, Miagusko, Edson lattes, Santos, Raphael Bispo dos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/18195
Resumo: O sucesso dos produtos midiáticos sul-coreanos, em especial o kpop (música pop coreana), chama a atenção do mundo todo. Com isso, cresce também o interesse em compreender o Hallyu (Onda Coreana) e seus fãs. Entender esse fenômeno transnacional sociologicamente é olhar para as atividades dos kpoppers que contribuem diretamente para a expansão global desse sucesso e mesmo transformações no cenário urbano sul-coreano. O objetivo deste trabalho é analisar os fãs desse fenômeno transnacional, seguindo-os por meio de uma etnografia multissituada que procura seguir conexões e objetos em movimento compreendendo o que é ser kpopper, e sua atuação para a expansão do fenômeno. Em 2019, fiquei por três meses na Coreia do Sul, momento em que vivi com fãs de várias partes do mundo. Foi após retornar de Seul e me deparar com tantas formas diferentes de vivenciar o fenômeno, que concluí que não havia uma única forma de ser fã, mas diversas maneiras de ser kpopper. O país atrai fãs de diversas partes do mundo, movidos por diferentes razões, em sua maioria envoltas no entretenimento. Nos anos seguintes, mapeei muitas das conexões que fiz na Coreia, porém no Brasil, durante e pós-pandemia. Seguindo, assim, conexões a longo prazo, permitindo-me, desta forma, melhor compreender o fenômeno.