Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Chaves, Michel Eduardo Moreira
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Orientador(a): |
Paes, Vivian Gilbert Ferreira
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Banca de defesa: |
Machado, Carly Barboza,
Vargas, Joana Domingues |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11465
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Resumo: |
A política de pacificação de comunidades “tomadas pelo tráfico armado” na cidade do Rio de Janeiro é o carro chefe das políticas públicas do atual governo estadual. Tal política propõe um novo modelo de relação dos policiais com a população dos locais que receberam as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). A ocupação de territórios e a retomada do que antes era domínio de traficantes, é o discurso oficial que é propalado tanto pela mídia quanto pelos órgãos públicos de manutenção da ordem. A relação de proximidade então foi posta como uma grande característica desses novos elementos com a comunidade local. Todavia, esse conceito foi adotado recentemente. Inicialmente o que se pretendia era ocupação e controle territorial e o discurso adotado era o de pacificação. Grosso modo, o que se tem percebido, é que mesmo com a contratação de novos agentes, a relação da polícia com os moradores de áreas “pacificadas” ainda é marcada por tensões e conflitos entre moradores das comunidades com os policiais. Apresentaremos, a partir de uma etnografia realizada junto aos jovens moradores, a experiência da instalação de uma UPP em uma comunidade do Rio de Janeiro que anteriormente não era área de atuação do tráfico e sim das milícias. Serão problematizadas as expectativas dos jovens, as relações de poder locais, as relações dos policiais com os moradores nesta localidade e a forma como o conceito de “proximidade” é construído a partir destas interações |