Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silva, Hipólito Tadeu Ferreira da
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Orientador(a): |
Guerra, José Guilherme Marinho
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Banca de defesa: |
Guerra, José Guilherme Marinho
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Resende, Alexander Silva de
,
Alves, José Milton
,
Damasceno Junior, Pedro Corrêa
,
Medici, Leonardo Oliveira
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9994
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Resumo: |
A propriedade das plantas de cobertura de solo, perenes ou anuais, no condicionamento e na reciclagem de nutrientes, além de outros serviços ambientais, é inquestionável tanto nos casos de vastas extensões quanto nas pequenas unidades familiares de produção. A inclusão de outra opção na rotação de culturas na segunda safra, consorciada a leguminosa perene, protegidas por dupla barreira/quebra-vento conspiram em favor da desuniformização da paisagem e aumento da biodiversidade. O experimento foi instalado em Rio Verde - GO – Sudoeste Goiano, em delineamento de blocos casualizados e foram testadas combinações entre 4 fertilizações e 2 coberturas (com e sem Arachis pintoi - amendoim forrageiro) em duas áreas, com e sem proteção de barreira quebra-vento com eucalipto - Eucalyptus sp. e guandu comum – Cajanus cajan. Foram monitorados dados ambientais como velocidade do vento, temperaturas e umidades, do solo e da atmosfera da planta, aspectos químicos dos teores de nutrientes acumulados nas plantas, durante a sucessão milho (Zea mays) e gergelim – (Sesamum indicum), no ano 2012/2013, além de aspectos fisiológicos de plantas de gergelim, bem como da capacidade de supressão de ervas espontâneas pela planta de cobertura. Foi verificado que a planta de cobertura modera a temperatura do solo mesmo na profundidade de coleta de 0,10 m e compete por umidade no consórcio, fato abrandado pela adubação orgânica e seus resíduos, no milho. Nessa cultura, houve competição com a planta de cobertura, sendo essa competição superada pelo efeito do dejeto e, por sua vez, não exercendo significativa supressão de plantas espontâneas, devido à baixa pressão das ervas. A biomassa seca de parte aérea e biomassa de grãos da cultura do gergelim com proteção de quebra-vento superaram aquelas da área desprotegida. Dados de análises fisiológicas indicaram maior potencial hídrico foliar (turgidez) na cultura do gergelim sob o efeito da proteção quebra-vento, cuja tendência coincidiu com maiores produtividades na área protegida, fato atribuído ao “conforto vegetal” ou condicionamento ambiental anti-estresse hídrico. A disponibilização de P-fósforo, através do consórcio com amendoim forrageiro, para as plantas de gergelim no período seco, foi favorecida pela proteção do quebra-vento vegetal. A proteção quebra-vento vegetal com porosidade média de 40% reduziu em mais de 75% a velocidade pontual do vento nos momentos de avaliação simultânea |