Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Kruger, Cesar Daniel
 |
Orientador(a): |
Rosa, Carlos Alberto da Rocha
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
|
Departamento: |
Instituto de Veterinária
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11824
|
Resumo: |
O interesse pelos fungos e pelas micotoxinas é enorme, não só do ponto de vista científico, como também sob a perspectiva econômica. São muitos os problemas gerados desde o agricultor até o consumidor final. Baixos rendimentos da colheita, deterioramento de níveis zootécnicos na produção comercial de animais e doença nos mesmos, alterações nos alimentos, perdas de características sensoriais e nutricionais, aumento dos custos derivados da prevenção e do tratamento descontaminante estão entre alguns dos transtornos gerados pela presença dos fungos e seus matabólitos. A ocratoxina A ocupa a cada dia um papel de destaque no cenário da micotoxicologia devido a sua importância. Muitos esforços têm sido empreendidos para se definir a situação mundial da ocorrência desta micotoxina. Este trabalho teve como foco principal definir em algumas áreas específicas a ocorrência desta micotoxina, que há pouco tempo atrás era ignorada dentro do cenário dos contaminantes nos produtos brasileiros, além de colocar em prática a metodologia de detecção de OTA em soro suíno. Foram coletadas 400 amostras de soro sanguíneo suíno em diferentes matadouros de quatro estados brasileiros. Estas amostras foram processadas e submetidas a técnicas de determinação por cromatografia líquida de alta eficiência para se determinar suas concentrações da toxina em estudo. RESULTADOS: A concentração média de ocratoxina A no soro sanguíneo suíno das amostras com níveis acima do limite de detecção foi de 23,729 μg/L. CONCLUSÕES: A ocratoxina A está presente no suíno produzido no Brasil. Todos os Estados pesquisados apresentaram amostras acima do limite de detecção e quantificação. O clima mais frio favorece o aparecimento de ocratoxina A, demonstrado no maior nível de amostras positivas com limites acima de 5 μg/L no Estado de Santa Catarina (52%). O Estado de Mato Grosso apresentou o maior número de amostras positivas para ocratoxina A acima do limite detectável pela técnica utilizada (69%). O Estado da Bahia foi o que apresentou maior quantidade de amostras abaixo do limite detectável (64%). |