Relações étnico-raciais e perspectiva docente: um olhar sobre a prática educativa em escolas da zona oeste do município do Rio de Janeiro
| Ano de defesa: | 2019 |
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| Autor(a) principal: |
Esteves, Fernanda Brandão da Silva
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| Orientador(a): |
Monteiro, Aloisio Jorge de Jesus
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| Banca de defesa: |
Monteiro, Aloisio Jorge de Jesus
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Santos, Ramofly Bicalho dos
,
Alves, Luciana Pires
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| Tipo de documento: | Dissertação |
| Tipo de acesso: | Acesso aberto |
| Idioma: | por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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| Departamento: |
Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: | |
| Palavras-chave em Inglês: | |
| Área do conhecimento CNPq: | |
| Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13218 |
Resumo: | Nos últimos anos, em meio a avanços e retrocessos a temática racial vem galgando uma amplitude propulsora de novas discussões, perspectivas e práticas na sociedade em geral e com reflexos significativas dentro dos muros escolares. Sabe-se da existência do racismo na sociedade brasileira. Portanto, é necessário que docentes e discentes questionem, reflitam sobre essa temática na escola. Refletir sobre tal temática é fomentar um exercício de dialogar com a história de um povo. Dos povos africanos, dos povos indígenas, do povo brasileiro, é seguir caminho para a busca de construção e ressignificação da própria identidade, sobretudo na escola, local onde essa temática assume, inclusive com o advento da Lei 10.639/2003 e 11645/2008 contornos que tecem discussões sobre currículo, estratégias educativas e formação continuada, respostas a gritos velados, vozes escondidas, clamantes no seu âmago pela superação de práticas históricas de hierarquização e sujeição, esse movimento tem acontecido? Nesse sentido, o presente estudo pretende analisar as práticas de educadores, que atuam, em três escolas públicas localizadas em comunidades periféricas na zona oeste do Rio de Janeiro que tem características em comum como: maioria da população afro-brasileira, áreas caracterizadas por alto índice de violência, vulnerabilidade social e abandono do poder público. Pretende-se analisar a existência de práticas educativas antirracistas no cotidiano escolar bem como refletir sobre a importância destas na construção das identidades perpassando por considerações acerca da diferença, equidade, racismo, cotidiano escolar. Para um melhor tratamento dos objetivos e melhor apreciação do trabalho, observou-se a necessidade de realizar uma pesquisa qualitativa, com visitas de ambientação. O dispositivo de coleta de dados é questionário virtual aplicado aos educadores. Com essa pesquisa identificamos o perfil étnico da população do recorte da zona oeste carioca que está em estudo, observamos a existência de material significativo para suporte de práticas aos docentes, porém notamos que há muito que avançar na tecitura de práticas educativas antirracistas. É relevante a reflexão acerca do exercício de uma prática de ensino para além de dados quantificáveis resumidos em notas e metas. Prática de ensino que considere a diferença na sala de aula e fortaleça a igualdade de direitos, tratamento e oportunidade. Espera-se com este estudo refletir e colaborar na construção/discussão de uma pedagogia e uma prática educativa que respeite e valorize a construção da identidade das crianças negras e não negras valorizando a diferença e não alimentando a desigualdade em meio a um constante transbordamento da prática docente. O ambiente escolar tem uma demanda urgente |