Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Santos, Tamires Medeiros dos
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Orientador(a): |
Carvalho, Acacio Geraldo de |
Banca de defesa: |
Resende, André Luis Santos,
Diodato, Marco Antonio |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade e Biotecnologia Aplicada
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13585
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Resumo: |
A busca por desenvolvimento de sistemas agrícolas sustentáveis tem demonstrado resultados satisfatórios do ponto de vista econômico, social e agronômico. Entretanto é necessário avaliar tais sistemas quanto aos impactos gerados ao meio ambiente. O conhecimento da entomofauna é essencial no acompanhamento de impactos causados pela ação antrópica e, a Ordem Coleoptera, por ser o grupo de maior riqueza, tem sido alvo de muitos estudos para avaliação de condições ambientais. Diante disto, o objetivo deste trabalho foi analisar a ocorrência de coleópteros capturados por armadilha de impacto, no período de novembro de 2014 a novembro de 2015, em três ambientes com características ecológicas distintas e, avaliar a influência de variáveis climáticas na ocorrência do grupo Scolytinae. Para a realização do estudo, a área experimental escolhida está localizada no Sistema Integrado de Produção Agroecológica (SIPA), no município de Seropédica, RJ. Foram selecionados dentro do SIPA três ambientes distintos: produção de café orgânico (CO), sistema agroflorestal (SAF) e fragmento florestal (FF). Os dados climáticos foram obtidos pela estação automática do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) localizada em Seropédica, estação Ecologia agrícola. Em cada ambiente foram instaladas quatro armadilhas etanólicas modelo Semifunil. As armadilhas foram mantidas no campo no período de novembro de 2014 a novembro de 2015 e, a cada sete dias os recipientes armazenadores foram substituídos e as iscas atrativas renovadas com etanol comercial (álcool 96°). As amostras foram encaminhadas ao Laboratório Deterioração da madeira e Entomologia Florestal da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ para a realização da triagem. Os insetos foram separados por área e armadilha, de onde foram coletados e, em seguida, identificados. Todos os insetos coletados foram quantificados e, os coleópteros foram identificados em nível de Família e Subfamília. No entanto, quatro grupos de coleópteros broqueadores (Cerambycidae, Bostrichidae e, Curculionidae: Platypodinae e Scolytinae) foram avaliadas separadamente. O maior número de coleópteros foi encontrado no sistema agroflorestal seguido do café orgânico e do fragmento florestal. Cerca de 75% dos coleópteros broqueadores registrados foram Scolytinae. O sistema agroflorestal foi o ambiente com maior número de coleópteros broqueadores, devido ao manejo realizado na área, pois ocorre maior diversidade de espécies vegetais, consequentemente, exigindo manutenção constante. A sazonalidade influenciou no número de Scolytinae nos três ambientes. A temperatura, a pressão atmosférica e a velocidade do vento influenciaram na flutuação de escolitíneos apenas no café orgânico e no sistema agroflorestal, considerando que a composição do fragmento florestal proporciona condições favoráveis para a estabilidade microclimática. |