Curva de resposta da cultura do milho ao N adicionado como adubo verde e sua equivalência com a fertilização com sulfato de amônio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Lopes, Esmeralda Aparecida Porto lattes
Orientador(a): Caballero, Segundo Sacramento Urquiaga lattes
Banca de defesa: Pereira, Marcos Gervásio, Dias, Paulo Francisco Dias
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
FBN
Palavras-chave em Inglês:
BNF
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10600
Resumo: O estudo teve como objetivos avaliar a altura e a densidade de plantio de crotalária (Crotalaria juncea L.) como indicadores da produção de biomassa, acumulação de N e potencial de fixação biológica de nitrogênio na planta, e sua influência na cultura do milho (Zea mays L.), assim como se obter uma curva de resposta da cultura do milho à adubação verde, em equivalência ao N na forma de sulfato de amônio. Foram conduzidos trabalhos experimentais nos anos de 2005 e 2006, sob condições de campo na área experimental da Embrapa Agrobiologia, Seropédica, RJ. Os experimentos foram instalados em um Planossolo Háplico, sendo que, no primeiro experimento, utilizou-se um delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições, para testar quatro densidades de plantio de crotalária (50, 100, 150 e 200 plantas m-2). No segundo experimento, utilizou-se um delineamento em blocos ao acaso e avaliou-se a resposta da cultura do milho às doses de 0, 75, 150, 225 e 300 kg N ha-1 na forma de parte aérea de crotalária, sem incorporação no solo, tendo como referência a resposta à fertilização com doses de 0, 38, 75, 113 e 150 kg N ha-1 na forma de N-sulfato de amônio. No primeiro experimento, a altura da planta de crotalária foi afetada pelas densidades de plantas por metro linear (15, 30, 45 e 60 pl/m) a partir dos 48 dias após o plantio, sendo a densidade de 15 plantas a que apresentou a maior altura. A variação da população de plantas de crotalária não favoreceu diferenças na acumulação de N, fixação biológica de nitrogênio, relação caule/folha e produção de biomassa seca aérea pela crotalária. Em média, a crotalária produziu uma quantidade de matéria seca de 9,0 Mg ha-1 e acumulou 164,36 kg N ha-1, com uma altura média de (2,6 m). Do total de N acumulado pela crotalária, 59% foram derivados da FBN, sendo o restante proveniente do solo. Sendo assim, essa leguminosa foi capaz de aportar ao solo, via FBN, cerca de 97 kg N ha-1, constituindo-se em uma excelente estratégia de fornecimento de N ao solo. Os diferentes arranjos populacionais da crotalária resultaram em uma produção de matéria seca aérea e acúmulo de nitrogênio no milho no estádio de grão leitoso superior a testemunha não nitrogenada. No segundo experimento, a crotalária produziu uma quantidade de matéria seca de 11,5 Mg ha-1, acumulou 328 kg N ha-1 em 112 dias. Um no milho em função das doses de N como adubo verde (R2 = 0,64) e com N-Sulfato de amônio (R2 = 0,79) ao nível de 5% de significância. Para cada unidade de N mineral e Nadubo verde resultou em um incremento de (0,43 e 0,09 kg ha-1), respectivamente. Concluiuse através dos coeficientes angulares das equações de regressão linear que o adubo verde e o adubo mineral não apresentaram a mesma eficiência quanto a produção de biomassa aérea seca da crotalária nem quanto ao acúmulo de N-total, sendo portanto necessário duas e cinco vezes a mais adubo verde para alcançar a mesma produção de matéria seca e acúmulo de Ntotal, respectivamente.