Avaliação de acessibilidade digital do ambiente Moodle em um curso de especialização lato sensu em Educação Especial e Inovação Tecnológica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Gonçalves, Simone Fernandes lattes
Orientador(a): Pletsch, Márcia Denise lattes
Banca de defesa: Pletsch, Márcia Denise, Fortes, Alexandre, Guimarães, Décio Nascimento
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Humanidades Digitais
Departamento: Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14063
Resumo: O presente trabalho tem como tema central a acessibilidade digital na perspectiva do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) e a inclusão da pessoa com deficiência no âmbito da Educação a Distância. Ao implementarmos o DUA em um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) considerando a acessibilidade digital oportunizaremos um desenho didático flexível e inclusivo. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a acessibilidade da interface de um curso de especialização lato sensu, considerando a acessibilidade digital na perspectiva do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA). A linha de pesquisa está integrada a Métodos Computacionais em Políticas Públicas. O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001. Para tal, utilizamos a metodologia da pesquisa exploratória, baseado em estudo de caso. O campo de pesquisa foi o Ambiente Virtual de Aprendizagem - Plataforma Moodle do curso de especialização lato sensu em Educação Especial e Inovação Tecnológica realizada numa parceria da Escola de Extensão da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) com a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (SECTI) por meio da Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Fundação CECIERJ). Foi criado um Protocolo de Avaliação de Acessibilidade contendo diversas recomendações sobre a acessibilidade digital. O checklist contém um total de 117 pontos de verificação. As categorias de análise são: Avaliação Técnica: Princípios da Acessibilidade (Avaliação Automática) e Princípios da Acessibilidade e Avaliação Técnico-Pedagógica: Princípios e Diretrizes do Desenho Universal para a Aprendizagem (Avaliação Manual). Os resultados mostraram que na avaliação técnica, a Plataforma Moodle não se apresenta como um ambiente com ampla acessibilidade, necessitando implementar vários recursos de acessibilidade digital, principalmente passar por uma estruturação lógica e sequencial no código HTML. Na Avaliação Técnico-Pedagógica, os recursos pedagógicos disponíveis no Moodle oportunizaram diferentes formas de acesso e participação para todos. Os resultados apontaram a necessidade de implementar alguns recursos de acessibilidade digital por meio do eMAG. Especificamente, na parte Técnico-Pedagógica onde aplicamos os pontos de verificação do DUA: Conteúdo: deverá ser apresentado de várias formas diferentes, principalmente para cada grupo de perfis de usuários, caso haja necessidade. Aprendizagem: deverá ser implantada recursos de tecnologia assistiva e instrumentos para o material de apoio utilizando textos em HTML que permitam melhor usabilidade para o uso de tecnologias externas e monitoramento do progresso do discente. Com relação à Participação, deve-se desenvolver a autoavaliação e a reflexão, desafios, feedback, colaboração e cooperação entre pares. Consideramos importante que um desenvolvedor de software e/ou administrador do Moodle em conjunto com um designer instrucional implemente não somente a parte técnica da acessibilidade digital, mas também incorpore ao ambiente virtual as diretrizes do Desenho Universal para a Aprendizagem tornando assim um possível ambiente virtual inclusivo. Por fim, propomos um ciclo avaliativo de acessibilidade digital de três fases (automática, manual e pedagógica) que poderá ser aplicado em qualquer tipo de Ambiente Virtual de Aprendizagem. Igualmente, sugerimos para futuras pesquisas que este ciclo avaliativo possa ser aplicado por pessoas com deficiência, visando melhorar e aprimorar os recursos de aprendizagem.