Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Soares, Cinthia Santos
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Orientador(a): |
Silva, Clarissa Oliveira da
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Química
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Departamento: |
Instituto de Ciências Exatas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14714
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Resumo: |
O crescente avanço das tecnologias de transplante de órgãos e tecidos - que se baseiam, entre outros aspectos, na manutenção das estruturas celulares que os compõem, tem motivado a busca por técnicas mais eficientes de preservação destes materiais. Sendo assim, existe uma grande demanda por compostos capazes de conservar órgãos e tecidos por um maior período de tempo. Neste contexto, tem-se avaliado a utilização do dissacarídio trealose como agente protetor nestes processos, dada a sua conhecida capacidade de estabilizar materiais biológicos em diferentes condições de estresse. Diversos estudos de química teórica têm sido feitos a fim de tentar elucidar possíveis mecanismos através dos quais a trealose confere proteção a materiais biológicos durante períodos de estresse, com particular interesse no processo de desidratação. No entanto, as descrições teóricas utilizadas parecem não ser muito adequadas para o tratamento de sistemas deste tipo, onde interações de natureza eletrostática parecem ser responsáveis pela interação trealose-membrana celular. Sendo assim, neste trabalho, propõe-se um protótipo de membrana fosfolipídica que representa a porção hidrofílica de fosfolipídios de membrana potencialmente capaz de descrever as superfícies celulares, uma vez que acredita-se que as interações trealose-membrana se estabeleçam, basicamente, entre este dissacarídio e as porções hidrofílicas dos fosfolipídios. Sabendo que para sistemas como este, com forte separação de cargas, os efeitos de correlação eletrônica não podem ser negligenciados, utilizou-se um método quanto-mecânico, baseado na Teoria do Funcional da Densidade, para a descrição desta porção de fosfolipídio. Através de cálculos B3LYP/6-31G(d,p), realizou-se o estudo conformacional dos ângulos α1, α2, α3, α4 e α5 da metilfosfocolina, tanto em fase gasosa como em solução. Mapas conformacionais foram obtidos para o sistema isolado e solvatado, e as conformações mais estáveis encontradas a partir destes mapas. |