Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2018 |
| Autor(a) principal: |
Santos, Damaris de Oliveira
 |
| Orientador(a): |
Pinto, Nalayne Mendonça |
| Banca de defesa: |
Vieira, Flávia Braga,
Rosistolato, Rodrigo Pereira da Rocha |
| Tipo de documento: |
Dissertação
|
| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
|
| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
|
| Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
|
| País: |
Brasil
|
| Palavras-chave em Português: |
|
| Palavras-chave em Inglês: |
|
| Área do conhecimento CNPq: |
|
| Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11506
|
Resumo: |
A presente dissertação teve por objetivo analisar a implementação do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) no âmbito da UFRRJ. O objeto central da analise foi compreender a percepção dos egressos no que se refere à importância do programa em suas trajetórias acadêmicas e as experiências adquiridas, bem como a fala dos gestores do Programa Ciências sem Fronteiras na universidade a respeito do processo de implementação da política. A metodologia foi centrada na natureza compreensiva, buscando interpretar os sentidos e significados que atores atribuíram as suas vivencias no programa CsF. As técnicas de pesquisa abarcaram estratégias qualitativa e quantitativa, com a finalidade de permitir uma visão mais ampla do fenômeno. A revisão bibliográfica realizada tratou sobre o debate atual de implementação de políticas publicas buscando entender o CsF como um programa governamental de grande alcance. Em seguida foram realizadas entrevistas semiestruturadas com dois gestores responsáveis pelo Programa Ciência Sem Fronteiras (CsF), e um survey (questões abertas e fechadas) com ex-bolsistas da UFRRJ. Também foram feitas consultas a sites oficiais responsáveis pelo Programa, para reunir dados e informações sobre o mesmo. A conclusão da pesquisa é que, a política pública do CsF na UFRRJ, foi um grande desafio para seus funcionários que não estavam preparados para lidar com o acompanhamento de tantos estudantes ao exterior. Verificou-se também que os operadores da política na instituição lidavam com os assuntos a medida das demandas, conforme chamadas públicas feitas pelas agencias de fomento, não havendo um plano de ação inicial. Constatou-se a partir dos resultados com os egressos que para 76% o CsF contribuiu na vida acadêmico-profissional; e em alguns casos o programa foi um diferencial na conquista de uma vaga profissional ou numa pós-graduação, seja em nível nacional ou internacional. Entretanto, muitos egressos apontaram fortes criticas sobre a atuação das agencias de fomento em todas as etapas do processo, além de criticas a UFRRJ no que tange ao acompanhamento e aproveitamento das disciplinas. Finalmente, observamos que o programa CsF realizou algo inédito no país oportunizando bolsas de internacionalização para alunos de graduação, porém enquanto política publica malogrou em relação às ações de planejamento, monitoramento e acompanhamento da política. |
