Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Tavares, Ana Claudia Diogo
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Orientador(a): |
Medeiros, Leonilde Servolo de |
Banca de defesa: |
Medeiros, Leonilde Servolo de,
Bruno, Regina Ângela Landim,
Silva, Sayonara Grillo Coutinho Leonardo da,
Ribeiro, Ana Maria Motta,
Ferreras, Maria Verônica Secreto de |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9455
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Resumo: |
A tese examina as disputas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), sobre a legislação relacionada aos âmbitos agrário-fundiário, ambiental e trabalhista, a partir da Constituição brasileira de 1988. As disputas da entidade patronal em torno do universo legal envolveram um amplo leque de ações na institucionalidade do Estado, desde a participação em espaços legislativos (representação em Conselhos e fomento à Bancada Ruralista) até o ingresso de ações judiciais. Partimos de pressupostos epistemológicos críticos à colonização do saber promovida pela ciência ocidental com pretensões universalistas. Concluímos que a CNA afirma o mito de neutralidade da ciência e da lei, que beneficia o poder patronal (legitima a exploração do trabalho e a propriedade privada da terra e da natureza) e sustenta a inconstitucionalidade de normas estatais, sob o ideário do primado do direito de propriedade e da livre iniciativa sobre os direitos sociais, o que se configura como uso hegemônico do Direito, conforme concepção de Boaventura Sousa Santos. O discurso da CNA comporta taxar de ideológicos o uso de leis e os saberes de diversos grupos sociais que resistem ao modelo capitalista agroexportador de apropriação da terra, da natureza e exploração do trabalhador. |