Acre: das lutas socioambientais ao desafio de um desenvolvimento sustentável

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Isabel, Rosa Maria Roldan Santa
Orientador(a): Romano, Jorge Osvaldo lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11657
Resumo: O presente estudo trata de duas propostas-piloto que estão sendo desenvolvidas em áreas de reserva extrativista (RESEX), visando ao seu desenvolvimento sustentável. Considera-se que a construção desse tipo de alternativa para as populações agroextrativistas da região representa um desafio. O objetivo principal foi caracterizar, analisar e compreender os significados políticos, econômicos, culturais e sociais de dois projetos: Manejo Florestal de Uso Múltiplo do PAE Porto Dias e Ilhas de Alta Produtividade Racionalização da Extração Gumífera em Áreas Extrativistas . O estudo das duas propostas se faz a partir das análises da situação da exploração madeireira na região amazônica e do contexto social e político acreano, em particular o que se abre com a eleição de representantes do movimento popular para o governo do Estado. Sua análise pode ser um passo adiante no desenvolvimento desses projetos, que visam à melhoria das condições de vida dos trabalhadores extrativistas sem esquecer a questão ambiental. Acreditamos na alternativa do neoextrativismo, que o projeto IAPs defende, por ter um caráter participativo, fortalecer a cultura do seringueiro e acenar para uma perspectiva de viabilidade econômica, ao mesmo tempo em que recupera áreas devastadas e respeita a biodiversidade da floresta. A metodologia utilizada deu a devida importância ao trabalho de campo, durante o qual foram feitas entrevistas e levantados dados secundários junto aos principais atores envolvidos direta ou indiretamente com os projetos. Incluiu, também, revisão e análise da escassa bibliografia existente e de relatórios e avaliações sobre ambos.