Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Rufino Neto, Joaquim
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Orientador(a): |
Santos, Gabriel de Araújo
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Banca de defesa: |
Baia Neto, Antonio Luciano,
Rodrigues, Eduardo, Soares |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12358
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Resumo: |
A criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia iniciou com os debates sobre a “cefetização” das escolas federais, momento no qual havia uma suposta participação democrática que envolvia os representantes do governo e dirigentes destas instituições. No entanto, o diálogo foi interrompido abruptamente pelo Decreto n° 6095/2007 que criou a figura dos IFET’s, com o intuito de transformar de modo radical a educação profissional que até então estava sendo desenvolvida no país. A normatização dos IFET’s pela Lei n° 11982/2008 trouxe um novo conceito de educação técnica e tecnológica e destinou às instituições de educação federal o papel de se articularem no plano nacional, regional e local com as demandas dos setores produtivos, a fim de dar respostas aos problemas sociais, educacionais e econômicos do país. Para isto, foi previsto a ampliação do número de escolas profissionalizantes federais no território brasileiro e o aumento no número de cursos ofertados, inclusive com autorização para oferta de cursos superiores. Assim sendo, as escolas que compunham a rede federal de ensino passaram a ofertar desde cursos de formação inicial e continuada até cursos de pós-graduação (lato sensu e stricto sensu), passando por cursos de graduação, tecnológicos e licenciaturas, situação que foi denominada pelos documentos oficiais de “verticalização do ensino”. Além da tarefa de desenvolver o ensino, coube aos IFET’s desenvolver um modelo de pesquisa diferente do realizado pelas universidades (considerado muito academicista), ou seja, uma pesquisa que quanto à natureza fosse aplicada, com o objetivo de (por meio da extensão e do ensino) trazer avanços tecnológicos para a sociedade. Ante ao aumento expressivo (em um prazo de tempo curto) de atividades a serem desempenhadas pelos IFET’s e considerando que a concretização da missão destas instituições se efetiva pelo desenvolvimento e articulação entre ensino, pesquisa e extensão, investigamos neste trabalho os principais avanços e desafios do campus Crato do IFCE concretizar sua missão entre os anos de 2010 e 2011. A pesquisa que desenvolvemos é básica, quanto à natureza, qualitativa quanto à abordagem e descritiva quanto aos objetivos, pois, visamos contribuir para o avanço das teorias sobre educação e trabalho por meio da construção de conhecimentos sobre a nova realidade do ensino técnico e tecnológico no Brasil, entendendo os principais avanços e dificuldades que os IFET’s vêm enfrentando para colocar em prática aquilo que a legislação oficial determina. Afinal de contas, o que avançou e o que foi entrave entre os anos de 2010 e 2011 na construção de um novo modo de desenvolver ensino, pesquisa e extensão nos IFET’s? |